25 de novembro de 2024
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Mundo: Escola proíbe livros de Harry Potter em sua biblioteca

Harry Potter o jovem feiticeiro que descobre aos 11 anos de idade que é um bruxo ao ser convidado para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, originalmente surgiu em livros escrtios pela escritora J. K. Rowling, que já ganhou até adaptações para cinema, mas recentemente a obra causou certa polêmica em uma escola americana.

Entenda o caso:

Os livros foram removidos da biblioteca de uma escola católica do estado do Tennessee, Estados Unidos. Segundo o padre Dan Reehil, a autora J. K. Rowling teria colocado “feitiços reais” nas histórias e os alunos poderiam correr o risco de ” evocar espíritos malignos” ao ler os livros.

Reehil é o diretor da Escola St. Edward, que fica no município de Nashville, e encaminhou um email para os pais dos alunos explicando os motivos que o fizera tomar a drástica decisão.

“Esses livros apresentam a magia como algo benigno e maligno, o que não é verdade. Os encantos e as maldições apresentados nos livros são encantos e maldições reais, e quando lidos por um ser humano causam o risco real da evocação de espíritos malignos”, dizia a nota. O padre também explicou que consultou exorcistas nos Estados Unidos e em Roma, que também recomendaram a remoção das obras.

O caso então ganhou repercussão, a superintendente das escolas católicas de Nashville, Rebecca Hammel, veio a público para dizer que a decisão do padre Reehil que partiu de um posicionamento pessoal do mesmo. Ainda de acordo com ela, a opção por banir determinada obra da biblioteca depende apenas da direção da escola.

“Cada padre tem autoridade canônica para tomar essas decisões em sua escola paroquial. Ele está dentro da sua autoridade para agir dessa maneira”, explicou Hammel. Para ela, cabe aos pais decidirem se uma obra deve ser lida ou não pelos seus filhos.

“Se os pais considerarem que essa ou qualquer outra obra é apropriada, esperamos que eles apenas orientem seus filhos e filhas a entender o conteúdo através das lentes de nossa fé”, disse Hammel. “Nós realmente não fazemos censura nessas seleções além de garantir que o que colocamos em nossas bibliotecas seja algo apropriado para a idade de nossas crianças”.