Diamantes encontrados no Brasil são tão antigos quanto à lua

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Tão antigo quanto à própria lua. É isso que sugere um novo estudo realizado pela Universidade Nacional Australiana e que teve uma “prova” de que existe um reservatório ou mais de diamantes identificados em terras brasileiras.

Foram encontrados, em Juína, no Mato Grosso, 23 diamantes super-profundos. Os pesquisadores conseguiram extrair gás hélio dos diamantes, servindo como embasamento para o estudo.

O reservatório que estaria escondido a 410 quilômetros no manto da Terra, em algum lugar entre a crosta e o núcleo, esses diamantes estariam nessa grande reserva de rocha parcialmente intacta desde que o mundo é mundo. Em vista disso, eles estariam resguardados das violentas atividades geológicas da Terra.

Grande parte dos diamantes se forma entre 150 e 230 quilômetros abaixo da crosta terrestre e, ocasionalmente os super-profundos que se formam entre 230 e 800 quilômetros abaixo da superfície terrestre são trazidos para a superfície, porém são bem diferentes daqueles que conhecemos.

Segundo Suzette Timmerman, a líder do estudo, esses diamantes são a substâncias naturais mais difíceis e indestrutíveis que se conhece, por isso eles formam uma cápsula do tempo perfeito que nos dá uma janela para a Terra profunda.

Para identificar os diamantes encontrados no Brasil que comprovam ser tão antigos quanto a Lua, a análise, não foi só feita de observação direta e sim por meio de traços geoquímicos, em que os pesquisadores mediram os isótopos de hélio contidos nestes diamantes super-profundos que foram trazidos à superfície por conta de violentas erupções vulcânicas.

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