Cena de sangue: Dono de bar é assassinado a tiros e facadas por dois irmãos no Jardim Paraíso

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O comerciante Ronilton Valdo Lopes dos Santos, de 50 anos de idade, foi morto a facadas e disparos de arma de fogo na madrugada de sábado (10), por volta das 4 horas, no Legalzinho’s Lanchonete, localizado na Rua Pedro Toscano, 166, no Jardim Paraíso II.

Ronilton, que também era músico, foi agredido mortalmente por dois irmãos, Erivaldo Barbosa da Silva, de 38 anos, e Arcenio Basílio Filho, de 43 anos. Ambos fugiram em seguida num automóvel Vectra Sedan Elegance, de cor preta, placas DSD 8289, de Taquaritinga (SP), em direção ao distrito de Jurupema, sendo perseguido pela Polícia.

Informações dos policiais militares Sidney e cabo Souza na Delegacia de Polícia do Município (DPM) deram conta de que foram acionados pelo CAD afirmando que um veículo escuro teria saído em alta velocidade do botequim denominado “Bar do Legalzinho” e que teria efetuado disparos pelo local e que tais disparos teriam atingido o dono do bar.

Diante da notícia, o PM e seu parceiro se dirigiam para o local para o atendimento da ocorrência quando se depararam com um veículo com as características semelhantes as que lhe foram passadas pelo CAD, mas ao darem sinal luminoso e sonoro de parada para o veículo, na Avenida Adamo Lui, cruzamento com a Rua Senador Inácio Uchoa, o motorista do veículo não atendeu e acelerou e empreendeu fuga.

Ele foi acompanhado pela Polícia até Jurupema, sendo que ao passarem por aquele local, o carter do carro deve ter batido em alguma lombada, devido a velocidade que imprimiam ao veículo, sendo que houve vazamento de óleo e cerca de uns dois quilômetros o veículo travou e os indiciados foram alcançados.

Os indiciados foram abordados, não tendo oferecido resistência, tendo sido usadas algemas por fundado receio de fuga, sendo que ao serem indagados sobre o crime que haviam acabado de cometer, confessaram o crime, sendo que o autuado Arsenio teria sido o autor dos disparos com a arma de fogo e Erivaldo desferira várias facadas contra o comerciante.

A faca e a arma de fogo utilizadas para a prática do delito foram encontradas no interior do veículo, bem como doze munições calibre 38, intactas e uma deflagrada e com Erivaldo havia um canivete de ponta e uma faca tipo de cozinha em seu bolso.

Informações de testemunhas relatam que no dia do assassinato, por volta das 22 horas, Erivaldo teria se desentendido com a vítima (Ronilton, vulgo Legalzinho), o qual teria lhe chamado de vagabundo, o agredido com o facão lhe desferindo um golpe de “chapa” no rosto e o tocado para fora de seu bar, ocasião em que o autuado Erivaldo foi até sua casa, que fica no Jardim Micali, se armou com duas facas e o canivete e, após, passou na residência de seu irmão Arcênio, que fica no Bairro Vinícius de Morais, quando pegaram uma arma que estava há muito tempo na casa e juntos saíram para se vingar da vítima em seu bar, que fica no Jardim Maria Luiza.

Ao chegarem ao bar, Arcenio efetuou um disparo para cima, para afastar as pessoas que estavam próximas ao local, tendo a seguir efetuado diversos disparos contra a vítima que estava do lado de dentro do balcão, momento em que o comerciante caiu ao chão e Erivaldo efetuou vários golpes de faca contra o corpo da vítima e então Arcenio efetuou um disparo para o alto e se evadiram do local.

Diante das circunstâncias, tendo em vista a confissão dos autuados, bem como as armas do crime encontradas em poder dos mesmos, lhes foi dada voz de prisão e conduzidos a Delegacia, onde foi confeccionado o BO de prisão em flagrante por homicídio simples (artigo 121 do Código Penal Brasileiro). A dupla passou por audiência de custódia no plantão jurídico de Jaboticabal (SP) e ficaram detidos a disposição da justiça.

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