No Morumbi, Palmeiras e São Paulo empatam sem gols em primeiro jogo da semi do Paulista

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Na primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista, o Palmeiras visitou o São Paulo, no estádio do Morumbi, na tarde deste sábado (30), e empatou em 0 a 0 com o rival tricolor. Apesar da falta de gols, o clássico foi bem disputado, movimentado e equilibrado.

Equipe que menos perdeu (apenas um revés) e menos sofreu gols (6) no Estadual, o Verdão é o time de melhor campanha da competição até o início das semifinais e, por isso, decide a vaga na final em casa. O jogo de volta será disputado no próximo domingo (07), no Allianz Parque, às 16h. Os ingressos estão à venda e 12 mil entradas já foram garantidas antecipadamente. Antes disso, na terça-feira (02), o clube vai até Buenos Aires, na Argentina, para encarar o San Lorenzo, no Nuevo Gasómetro, às 19h15, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores.

Choque-Rei

De volta ao Morumbi após vencer o São Paulo por 2 a 0 no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2018 e quebrar o tabu de 16 anos sem triunfos palestrinos na casa do adversário, o Verdão manteve a sequência positiva contra o Tricolor. Nos últimos seis jogos, foram cinco vitórias e um empate: 4 a 2 (Brasileiro), 2 a 0 (Paulista), 3 a 1 (Brasileiro), 2 a 0 (Brasileiro), 1 a 0 (Paulista) e 0 a 0 (Paulista).

No retrospecto geral, são 105 vitórias palmeirenses, 100 empates e 108 triunfos do Tricolor (408 gols palestrinos e 407 são-paulinos). Contando apenas os jogos pelo Paulista, o Verdão não perde para o São Paulo desde 2009. Foram 11 partidas disputadas neste período: o Palmeiras venceu sete vezes e empatou em outras quatro oportunidades (19GP e 4GC).

O jogador Ricardo Goulart, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Luan, do São Paulo FC, durante partida valida pelas semi final (ida), do Campeonato Paulista, Série A1, no Estádio do Morumbi. Foto: César Grecco

Invencibilidade

Além dos bons números contra o adversário da semifinal, o Alviverde ostenta também uma sequência de 12 partidas sem perder: em 2019, o time de Felipão sofreu apenas uma derrota, que aconteceu em fevereiro. Desde então, acumulou sete vitórias e cinco empates: venceu Bragantino (2 a 0), Ituano (3 a 2), Junior Barranquilla-COL (2 a 0), Melgar-PER (3 a 0), São Paulo (1 a 0), Ponte Preta (1 a 0) e Grêmio Novorizontino (5 a 0), e empatou com Ferroviária (0 a 0), Santos (0 a 0), Mirassol (1 a 1), Grêmio Novorizontino (1 a 1) e São Paulo (0 a 0).

O jogo

No primeiro tempo, o Palmeiras viu o adversário ter mais posse de bola. A velocidade dos jovens jogadores são-paulinos empolgava o estádio de torcida única tricolor. O goleiro Weverton, porém, foi pouco exigido na primeira etapa.

Pelo lado alviverde, Dudu era o jogador mais perigoso. Aos 22 minutos, o atacante arriscou chute da intermediária e carimbou a trave de Tiago Volpi. O São Paulo respondeu aos 27, com cabeçada de Pablo na pequena área após cruzamento de Liziero. O centroavante acertou o travessão de Weverton.

Dudu continuou dando trabalho para Volpi. Aos 32, o Verdão cobrou rápido uma falta no meio de campo, o camisa 7 recebeu a bola pela esquerda, ajeitou e bateu buscando o ângulo. O arqueiro tricolor, no entanto, estava bem colocado e espalmou.

Aos 37, o árbitro Vinicius Furlan marcou pênalti de Reinaldo em Dudu. Pouco depois, porém, o juiz foi chamado pelo árbitro de vídeo Raphael Claus, analisou o lance novamente no monitor e voltou atrás.

O Palmeiras pressionou no final do primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar da equilibrada semifinal no Morumbi. O Verdão voltou sem alterações para a segunda etapa.

Aos 14 minutos, Victor Luis sentiu lesão após disputa com Antony e foi substituído por Diogo Barbosa. Aos 23, foi a vez de Marcos Rocha – amarelado após fazer falta em Igor Gomes – dar lugar a Mayke na lateral-direita. Aos 32, Felipão fez sua terceira e última alteração: Lucas Lima entrou na vaga de Ricardo Goulart no meio de campo.

O segundo tempo foi aberto, movimentado e tão equilibrado quanto a etapa inicial. Os atacantes de ambos os times, no entanto, acertaram o alvo poucas vezes. Weverton e Tiago Volpi não fizeram muitas defesas e a maioria dos lances de perigo terminaram em cortes da defesa ou pela linha de fundo.

Escalação: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Edu Dracena, Antônio Carlos e Victor Luis (Diogo Barbosa); Felipe Melo e Bruno Henrique; Gustavo Scarpa, Ricardo Goulart (Lucas Lima) e Dudu; Deyverson.

Cartões amarelos: Felipe Melo, Victor Luis, Marcos Rocha e Gustavo Scarpa.

Por: Mariana Giovinazzo – Departamento de Comunicação do Palmeiras

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