Artigo: Ergonomia garante jornadas seguras e eficientes

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*Por Miriam Cristina Ubaldo

Um dos princípios básicos da ergonomia é garantir a qualidade de vida dos colaboradores, preservando a saúde e o bem-estar de todos os grupos de uma empresa durante a jornada de trabalho. Contudo, ainda falta conhecimento sobre o assunto no cenário corporativo, inclusive da complexidade dessa ferramenta, o que interfere negativamente nos índices de produtividade, afastamento, faltas ou atrasos.

Para a mudança estratégica das corporações e consequente melhoria do ambiente de trabalho, o primeiro passo é compreender que a ergonomia atua para que as condições laborais propiciem segurança, conforto e motivação às equipes, sendo grande aliada na prevenção de acidentes.

Quando aplicados corretamente, os procedimentos ergonômicos aumentam a produtividade dos colaboradores por reduzirem cansaços físicos e mentais, lesões e ambientes inseguros. Por isso, os cuidados com a saúde e a segurança do trabalho assumem cada vez mais importância estratégica para o planejamento das organizações e os profissionais especializados na área ganham destaque e são valorizados por recrutadores.

É necessário que o ergonomista esteja bem preparado, domine técnicas e teorias para atender às constantes mudanças do setor. Por exemplo, o uso de alta tecnologia modifica a todo instante a forma como o trabalho é realizado, gerando impactos específicos à saúde dos colaboradores, e o profissional precisa saber como contornar ou intermediar os resultados negativos.

De maneira geral, o ergonomista tem como função primordial aperfeiçoar as atividades da empresa. Dessa forma, precisa ter habilidades desenvolvidas para garantir as melhores condições aos ambientes corporativos e à usabilidade de produtos e serviços. Deve ser capaz de escutar e agir, coordenando as ações de sensibilização da corporação. O profissional também precisa transitar com facilidade entre os diversos campos que se relacionam com a ergonomia, como a psicologia, além de ter conhecimento especializado no seu setor de atividade.

Nesse cenário, a Ergonomia da Atividade surge como uma metodologia de análise que trata o trabalho em sua complexidade e gera melhores condições para as pessoas. As resoluções para as dificuldades corporativas seguem uma constância evolutiva, o que faz com que aqueles que tenham interesse em atuar na área invistam em qualificações e sempre mantenham a renovação do conhecimento. É um mercado concorrido, no qual se sobressaem os candidatos capacitados.

*Miriam Cristina Ubaldo é docente da área de meio ambiente, segurança e saúde no trabalho do Senac Jaboticabal.
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