Fundação Edmílson resgata jovens e oferece a chance de virar o jogo
Com atividades que contribuem para o desenvolvimento social e intelectual, crianças carentes são transformadas em cidadãs capazes de sonhar.
A Fundação Edmílson acredita que a única maneira de evitar impactos negativos no futuro de crianças e adolescentes é a educação. Por isso, mesmo com dados alarmantes, realiza ações educativas para crianças carentes contribuindo para o seu desenvolvimento social e intelectual e devolvendo-lhes a capacidade de sonhar.
O desafio educativo de inclusão de crianças carentes transpassa os muros das escolas ditas como tradicionais e o ensino se expande a espaços sociais dentro de ambientes on e off-line que pedem novas aptidões e novas habilidades que favorecem classes sociais mais elevadas.
Por isso, a Fundação possui relativa importância na vida dos jovens, de suas famílias e até mesmo das comunidades onde estão inseridas. O seu diferencial positivo está na educação extraclasse, que, com profissionais multidisciplinares, conseguem contribuir para o desenvolvimento social, emocional e intelectual, onde somando-se ao estudo convencional transformando-os em cidadãos do bem.
“Virar o jogo não é algo fácil, mas é algo possível. Sabemos que para realizar mudanças profundas são necessárias políticas públicas de qualidade (e realistas), mas ficamos felizes e orgulhosos em poder fazer a nossa parte e transformar a vida das crianças que vivem em comunidades carentes por meio da educação. Muito mais do que sonhos, lhes damos oportunidades”, comenta Siméia Moraes, diretora geral da Fundação Edmílson.
Dados nacionais
Por mais que o Brasil sempre esteve presente no ranking dos países de maior desigualdade social e de aprendizagem, o nível foi agravado e potencializado pela pandemia da Covid-19 e a situação passou a atingir, principalmente, crianças e adolescentes. Segundo o IBGE, cerca de 12 milhões de pessoas viviam em extrema pobreza no Brasil em 2020 e segundo o Unicef, até o início de 2020, 40% da população infanto-juvenil vivia na pobreza e 12% na extrema pobreza. Já os dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o número de crianças e adolescentes sem acesso à educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020.