24 de novembro de 2024
Nossa Palavra

125 motivos para acreditar em Taquaritinga

Afora questiúnculas político-partidárias, que este o Defensor faz questão de dispensar, Taquaritinga tem razões de sobra para apostar no futuro. Aos 125 anos de emancipação político-administrativa, o Município não pode arredar pé de seus compromissos com os cidadãos da terrinha. São passos centenários dados desde a longínqua Vila de Ribeirãozinho até hoje, quando a cidade perdeu a maioria de seus títulos, inclusive de capital do tomate (há que se explicar: Taquaritinga tem uma cultura multi diversificada, através da goiaba, da manga e mesmo do maracujá).

Em nenhum lugar do mundo o ditado de que “santo de casa não faz milagre” se ajusta tanto como em nosso Município. Dona de um bairrismo ímpar, um tradicionalismo inigualável e um conservadorismo sem comparação, a Cidade prima pelos velhos conceitos, mas já desponta com as novas faculdades que aqui se instalaram dois dedos de prosa com a ideias do “novo” e da modernidade. E uma coisa deve ser destacada: os prefeitos que se perfilaram no último meio século deixaram sua parcela de contribuição para o bem-comum de Taquaritinga.

Uma vez alguém deste hebdomadário fez questão de dizer que nenhum dos chefes de Executivo que passaram pelo Paço Municipal “José Romanelli” abriu mão de lutar pela coletividade de um modo geral. Alguns mais, outros menos, mas todos vislumbraram o crescimento do Município, puxaram a sardinha para a brasa dos moradores. Engana-se quem acredita no “quanto pior, melhor”. Digamos assim: quanto pior, pior. Não progrediremos, criando divisões; não chegaremos ao cume, expandindo o apocalipse. Precisamos, isto sim, da sintonia entre os poderes e deles com os munícipes desacorçoados. E fazer ouvidos surdos para os pregoeiros do azar, os arautos do apocalipse.

Este O Defensor não pretende criar barreiras, pois sempre acreditou na força de uma Taquaritinga pujante e pluripartidária. Muitos discordam: essa separação sempre vai existir, o que não compactuamos. As divergências político-partidárias, o debate democrático e polivalente são deletados logo após o escrutínio final das eleições. Em muito contribuíram – logicamente – para o crescimento das posições ideológicas e o fortalecimento das convicções populares. Mas não podem ser barreiras para a cidade investir e evoluir.

O Defensor continuará com sua independência e imparcialidade, mas permanecerá ético: não tiraremos uma vírgula a menos de nossa fé na Taquaritinga de amanhã. E hoje, ao festejarmos os 125 anos de história da Cidade, bradaremos vivas e alvíssaras aos que contribuíram para nosso engrandecimento: a nossa terra e a nossa gente. Não serão os entraves, as conversas de bastidores, os fuxicos de candinhas, que nos farão desviar dos caminhos do bem, em busca de um Município cada vez melhor.

Taquaritinga, ao completar seus 125 anos, com certeza espera de seus filhos e netos muito mais do que foi feito até agora. Precisamos acreditar no Município, dar-lhe uma injeção de ânimo, acarinhar seu rosto em nosso colo de ternura. A Cidade também precisa de amor, de carícia, de chamego. É justamente esse afeto que está faltando nesse quase triângulo amoroso entre as autoridades, Taquaritinga e a população. Não pode existir traição entre nós, mas fidelidade, confiança e auto-estima. Que cada um de nós, taquaritinguenses, sejamos fiel a Taquaritinga!

 

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