Artigo: Sugestões de pautas para se cobrar do governo federal em carreatas e afins
Por: Luís Bassoli*
- Aumento do valor e da amplitude do Auxílio Emergencial – para garantir a sobrevivência dos mais necessitados.
- Volta da suspensão do contrato de trabalho – para amenizar as despesas dos médios/pequenos/micros empresários.
- Compra imediata das vacinas Sputinik V, Pfizer, Johnson & Johnson, Sinopharm.
- Ampliação imediata do público a ser vacinado – policiais, agentes de segurança, entregadores de delivery, professores.
- Lockdown nas regiões de fase laranja/vermelha/roxa.
- Fiscalização rígida para impedir aglomerações – multar e prender os responsáveis por organizar festas e reuniões.
- Suspensão da cobrança de contas de luz e água da população mais pobre.
- Limitar o valor da cobrança das contas de luz e água da classe média.
- Abertura de linha de crédito, pelos bancos públicos, para quitação de dívidas.
- Programa de aquisição, pelos governos federal, estaduais e municipais, de produtos agropecuários dos pequenos agricultores e da agricultura familiar.
- Congelamento, temporário, dos preços dos combustíveis e gás de cozinha.
- Distribuição de máscaras, álcool 70% e em gel, produtos de limpeza para a população mais pobre.
- Retorno da Lei Aldir Blanc para apoiar a cultura e a subsistência dos artistas.
√ Para tomar tais medidas, o presisente da República e o Congresso Nacional devem se valer da decretação de calamidade pública, que permite ao Governo aumentar o gasto público para combater a disseminação do dano – no caso, a Covid-19.
√ A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê, no artigo 65, que, na ocorrência de calamidade pública, reconhecida pelo Congresso Nacional, o Governo é dispensado de atingir a meta fiscal.
√ O art. 148 da Constituição diz que: “A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência”.
√ Portanto, há muito a se fazer. Que seja feito!
* Luís Bassoli é advogado e ex-presidente da Câmara Municipal de Taquaritinga (SP).
**Os artigos assinados não representam a opinião de O Defensor!