Número de vacinação é menor que o esperado
Grupos nas redes sociais são contra a imunização
O crescimento de movimentos contra a vacinação nas redes socais têm gerado preocupação no Ministério de Saúde (MS). O órgão público observou uma queda no índice de adesão a algumas vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (S US). No ano passado, por exemplo, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7% do público-alvo.
Outro exemplo do fortalecimento de grupos contra a vacinação, foi a baixa procura registrada pelo Ministério de Saúde com as ações de vacinação contra a gripe: a estimativa era vacinar cerca de 48 milhões de pessoas em todo o Brasil, porém apenas 35,1 milhões receberam a imunização.
Atualmente o número de vacinação é menor que o esperado, porém as conseqüências são graves e a baixa procura tem preocupado muitos especialistas. As campanhas têm como objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter todas as vacinações em dia, independentemente da idade, diminuindo a probabilidade de contrair diversas doenças como caxumba, tétano, hepatite A e B, formas graves de tuberculose, meningites, febre amarela, pneumonia, gripe, entre outras.
Para se ter uma ideia, em 2016, o Estado de São Paulo teve o maior número de casos registrados por dia, totalizando cerca de 4.193 casos. Para o médico infectologista do Hospital Moriah, Dr. Fernando de Oliveira, o aumento no número de pessoas que contraíram a doença é devido à falta de cobertura vacinal adequada em determinadas pessoas, propiciando desta forma a circulação do vírus.
O médico explica ainda que “as vacinas podem ser produzidas com os agentes vivos causadores das doenças (vacinas atenuadas) bem como com os agentes mortos (vacinas inativadas)”. Quando tais agentes artificiais entram em contato com o organismo, o corpo produz anticorpus que o combatem esses vírus, este é o processo de imunização.