Dicas de como evitar golpes digitais em transações bancárias
Para não cair em golpes virtuais é preciso estar atento à segurança digital, recomenda especialista.
A pandemia do novo coronavírus nos aproximou ainda mais do mundo virtual: as transações que podem ser realizadas pela internet vêm facilitando o dia a dia de muitos brasileiros, mas é preciso ter cuidado com os golpes virtuais. O aumento das operações digitais aparece acompanhado de constantes casos de invasão a dispositivos tecnológicos. Ligações, mensagens e fraudes costumam ser usadas como ferramentas para burlar a segurança digital.
De acordo com Emmanoel Monteiro, professor dos cursos de tecnologia da Estácio, “a maioria das instituições bancárias já investe em seus aplicativos para torná-los seguros aos usuários, resta ao cidadão seguir algumas recomendações para se proteger dos possíveis golpes”. É importante, alerta ele, ficar informado sobre como essas armadilhas acontecem.
Esses golpes estão cada dia mais inovadores. Por meio deles, bandidos criam aplicativos que simulam app’s oficiais, como por exemplo o do auxílio emergencial; se passam por funcionários de bancos; acessam celulares e, com isso, descobrem senhas, endereços e dados que deveriam estar protegidos. Um golpe muito comum é o recebimento de uma ligação e, em seguida, a solicitação do código gerado pelo WhatsApp. Com os números em mão, os golpistas clonam a conta do app do serviço de mensagens e enviam pedidos de depósitos e transferências a amigos da vítima.
O especialista em tecnologia afirma ainda que a segurança em aplicações bancárias via aplicativos deve seguir recomendações simples, porém eficazes: “manter o sistema do dispositivo atualizado; evitar acessar apps bancários por rede pública aberta (wifi desconhecido); habilitar a verificação em duas etapas, isso aumenta a segurança; monitorar as contas com frequência para identificar transações suspeitas; ter uma senha segura, ou seja, sem informações que possam ser identificadas no seu perfil pessoal como data de aniversário, número do CPF ou número de identidade”, aponta Monteiro.