Comemoração do 87º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 reuni autoridades e populares em Taquaritinga (SP)
Prefeito, vice-prefeito, secretária da Educação e historiador discursaram sobre a data.
Como estava previsto, a Prefeitura de Taquaritinga, através das secretarias de Educação e Cultura e Turismo, realizou na manhã de terça-feira (9), um ato Cívico-Militar, em comemoração aos 87 anos da Revolução Constitucionalista de 1932.
As solenidades aconteceram na Praça Dr. Horácio Ramalho e tiveram seu início por volta das 9h15, com encerramento uma hora depois. O secretário Thiago Duarte comandou a programação, cujo encontro teve a presença dos atiradores do TG 02.041, assim como dos atiradores mirins, banda municipal Maestro Antonio Marin, secretários municipais, convidados e a população em geral.
O historiador e jornalista Hamilton Roberto Aiello falou sobre a data, lembrando de fatos e curiosidades relacionados ao acontecimento. A secretária da Educação Neide Ramos Salvagni elogiou a presença dos garotos mirins, o vice-prefeito Luiz Fernando destacou os nomes dos taquaritinguenses que participaram da revolução e, por fim, o prefeito municipal Vanderlei Mársico fez um resumo das principais obras que estão sendo realizadas na Cidade, todas, segundo ele, em etapa final de construção.
Confira as fotos do evento:
[ngg src=”galleries” ids=”3″ display=”basic_thumbnail” images_per_page=”10″]Fotos: Gabriel Bagliotti / O Defensor
Sobre a data – O movimento de 32 foi liderado em São Paulo pelos mesmos homens que estiveram à frente da Revolução de 30 no Estado, apoiando o movimento que levou Getúlio Vargas ao poder e colocou fim ao antigo regime. Sua intenção: resgatar os valores que motivaram a derrubada da Velha República e implantar a normalização democrática no País.
Getúlio assumiu com um Governo Provisório, entregou o comando dos principais estados brasileiro ao braço armado do movimento, os Tenentistas, criou as Legiões revolucionárias e passou a governar com mão de ferro, prendendo e reprimindo qualquer manifestante que se opusesse ao sistema. O tempo passou e nada de Vargas convocar eleições ou uma constituinte. Ao contrário disso, a repressão aumentou, mortes aconteceram (como as de Martins, Miraglia, Drausio e Camargo, no 23 de maio) e o descontentamento contra o governo cresceu.