23 de dezembro de 2024
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Fatalidade: desabamento mata duas meninas brasileiras durante passeio no Chile

Khálida Trabulsi Lisboa, de 3 anos, e Isadora Bringel, de 7 anos, estavam de férias com as famílias nos Andes e, segundo a governadora local, foram a um local fechado para visitas.

Um deslizamento de rocha matou duas meninas brasileiras no Chile, informou a polícia local na segunda-feira (3). Khálida Trabulsi Lisboa, de 3 anos, e Isadora Bringel, de 7, morreram depois de serem atingidas por fragmentos da rocha, que se desprendeu de uma das montanhas nas imediações da barragem de El Yeso, um ponto turístico na Cordilheira dos Andes na região metropolitana de Santiago.

As identidades das meninas, que são do Maranhão, foram confirmadas pela polícia chilena e a esposa do avô de Khálida. Também de acordo com essa familiar, as duas famílias eram amigas e passeavam no Chile. As crianças estudavam na mesma escola em Bacabal (MA).

Testemunhas relataram que uma rocha se desprendeu da montanha, bateu e se quebrou em vários pedaços que atingiram o grupo de turistas. Outras pessoas também se feriram.

A governadora da província de Cordillera, Mireya Chocair, disse que a operadora de turismo – não identificada – poderia ser responsabilizada porque o ônibus e os turistas, disse ela, passaram para um local proibido.

“Há sinalização, os guias de turismo sabem como funciona, o município está em contato constante com as agências. Há normas claras no lugar e são de conhecimento público”, ressaltou a governadora.

Entretanto, o conselheiro municipal Alejandro Hormazabal, que presenciou o desastre, disse que o grupo de turistas saiu dos ônibus e seguiu a trilha a pé. Segundo ele, não havia nenhuma placa ou aviso para impedir o trânsito de pessoas na região de El Yeso.

Segundo a rede de televisão T13, Khálida, de 3 anos, morreu no local. Isadora, de 7, foi levada a um centro médico, mas não resistiu aos ferimentos.

O consulado do Brasil no Chile informou que uma equipe da representação está a caminho do local do acidente para prestar assistência às famílias.

Fonte: G1