23 de dezembro de 2024
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Saúde: estresse pode ativar herpes-zoster, doença causada pelo vírus da catapora

Doença infecciosa advém do vírus varicela-zóster, que fica latente nos gânglios do paciente e pode se manifestar em formato de bolhas dolorosas a qualquer momento da vida.

Popularmente chamada de cobreiro, a herpes-zóster é uma doença infecciosa que ocorre quando o vírus varicela-zoster, causador da catapora, é reativado no organismo. A condição atinge uma em cada três pessoas durante a vida.

A herpes-zóster é caracterizada pela presença de bolhas cheias de líquido na pele, chamadas de vesículas. Elas podem aparecer em diversas partes do corpo, sempre de forma unilateral, ou seja, atingindo apenas uma faixa de um dos lados do corpo.

A doença aparece quando o vírus armazenado nos gânglios nervosos volta a se manifestar por causa da baixa imunidade. Essa reativação já não causa mais o quadro de varicela (catapora), mas sim o de herpes-zóster.

Diabetes, HIV, câncer e uso de medicamentos que reduzem a imunidade podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver herpes-zóster. Além disso, a doença pode ser ativada por estresse excessivo, já que a condição também compromete o sistema imunológico.


Os principais sintomas de herpes-zóster são: dor, que pode ser bastante intensa, sensação de formigamento, coceira e vermelhidão da pele.

O diagnóstico da doença ocorre por exame clínico, que avalia os sintomas e as lesões. A doença em si não é fatal, mas suas complicações incluem risco de morte. Entre as principais, está a neuralgia pós-herpética, que é especialmente perigosa para idosos, pois causa perda de peso e depressão.

De modo geral, a lesão cutânea regride mesmo sem tratamento, entre sete e dez dias, mas o tratamento é importante para evitar complicações.

Pessoas com quadros graves de imunidade baixa podem necessitar usar antivirais aplicados diretamente nos vasos. Na maioria das vezes, porém, o tratamento costuma ser oral, com associação de medicamentos tópicos.