25 de novembro de 2024
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Tecnologia: Facebook confirma integração entre WhatsApp, Messenger e Instagram

Mark Zuckerberg afirma que quer priorizar a liberdade e a privacidade dos usuários em suas redes sociais.

O presidente-executivo e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (6) que o WhatsApp, o Messenger e as mensagens via Instagram Direct serão integradas.

O intuito, segundo o CEO, é de facilitar as conversas entre usuários e priorizar a privacidade nas plataformas de trocas de mensagens.

“As pessoas querem poder escolher qual serviço utilizar para se comunicar. Hoje, entretanto, se você quiser enviar uma mensagem para alguém no Facebook, é preciso usar o Messenger. No Instagram, é necessário o Direct. No WhatsApp, é preciso que a outra pessoa também tenha o app. Queremos dar às pessoas a chance de escolher. Sendo assim, elas podem falar com seus amigos de todas as redes sociais utilizando qualquer aplicativo que preferirem”, afirmou Zuckerberg em um comunicado.

O executivo indicou que este processo se materializará “nos próximos anos” e que se construirá sobre seis princípios: interações privadas, sistemas de encriptação, redução da permanência online das publicações compartilhadas, segurança, interoperabilidade e armazenamento seguro de dados.

Vale lembrar que os rumores de que os três serviços de mensagens seriam integrados começaram quando o jornal New York Times publicou uma matéria no início deste ano.

A aposta em remodelar a rede social surgiu depois que a empresa se viu abalada por vários escândalos relacionados com sua gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente sua imagem pública.

A maior polêmica que teve que enfrentar começou em março do ano passado, quando foi revelado que a empresa de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente venderam à campanha do agora presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016, entre outros.

Meses mais tarde, em outubro, o Facebook admitiu também que hackers roubaram dados pessoais de 30 milhões de contas.