IPEM-SP orienta foliões na compra de produtos de Carnaval
Consumidores devem ficar atentos para evitar fraudes e produtos irregulares ao adquirir fantasias, confete, serpentina e até camisinhas.
Para garantir que os consumidores que pretendem curtir o Carnaval não sejam lesados na hora de adquirir qualquer produto típico, como fantasias, confete, serpentina e até camisinhas, o IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) apresenta algumas dicas importantes.
Confira abaixo:
Atenção na compra das fantasias – É importante conferir a “composição têxtil” do tecido, que deve ser informada na etiqueta do produto. Também deve conter a razão social ou nome da marca registrada do fabricante, CNPJ, país de origem, nome e percentual das fibras e filamentos que compõem o tecido, além de indicações para conservação do produto e indicação do tamanho ou dimensão.
Todas essas informações em produtos têxteis contribuem para evitar alergias e, consequentemente, riscos à saúde.
De acordo com a gestora do Centro de Fiscalização da Conformidade de Produtos do Departamento de Metrologia e Qualidade do Ipem-SP, Marta Beatriz Malvestiti, no caso dos adereços, devem ser utilizados como adornos de cabeça, colares, brincos, e não possuem obrigatoriedade de informação ou certificação.
“Porém, os adereços de mão são considerados brinquedos, por exemplo, martelos, tacapes, lanças, escudos, espadas etc., e por isso precisam ter o Selo de Segurança do Inmetro”, explica.
Segurança na diversão infantil – Todos os itens voltados à diversão das crianças devem trazer o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a classificação etária indicativa, o que garante que foram testados e não representam riscos à saúde do consumidor.
Os pequenos adoram complementar as brincadeiras nas escolas e matinês, usando elásticos, lantejoulas, paetês, kits de enfeites, óculos, apitos, máscaras, confetes, serpentinas e muitos outros adereços. Em todos os casos é preciso estar atento se a quantidade indicada nas embalagens dos produtos, seja qual for a medida informada (massa, volume, comprimento, número de unidades), corresponde ao que está sendo efetivamente adquirido.
Para o superintendente do Ipem-SP, Ricardo Gambaroni, para crianças o ideal é utilizar material natural, por exemplo, algodão, que é mais confortável. “No caso de tecidos sintéticos, como poliéster ou poliamida, deve-se observar se a criança não é alérgica a esses materiais. No caso de fantasias com adereços, considerados brinquedos, a utilização dos mesmos deve ser acompanhada sempre por um adulto, pois o Selo de Segurança do Inmetro refere-se aos requisitos mínimos de segurança”, afirma.
Atenção na hora da compra – Na compra de qualquer produto que tenha sido pesado e embalado na ausência do consumidor (pré-medidos), é preciso ficar atento às informações contidas na embalagem. A etiqueta deve apresentar indicação quantitativa (peso/volume) realizada pelo ponto de venda ou pelo fabricante.
Além disso, o valor da tara/embalagem deve ser informado e estar descontado do peso do item. Na dúvida, sobre a fidelidade dos dados, o mais adequado é utilizar a balança do próprio ponto de venda para conferir os dados.
Camisinhas – O uso de preservativo nas relações sexuais é fator de grande importância para a preservação da saúde. Ao comprar ou adquirir preservativos, é importante observar se a embalagem contém a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP).
Isso garante que o produto passou por testes antes de sua comercialização. Vale ressaltar que é fundamental verificar se a embalagem não está rasgada ou com qualquer outro vestígio de violação e conferir o prazo de validade.
O consumidor que notar ou desconfiar de irregularidades pode realizar denúncia na Ouvidoria do IPEM-SP por meio do telefone 0800 013 05 22 ou pelo e-mail: [email protected].
Do Portal do Governo