1 de novembro de 2024
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CAGED: Brasil abre 529,5 mil empregos formais em 2018 após três anos de retração

Segundo Ministério da Economia, resultado também é o melhor da série histórica desde 2014.

Depois de três anos seguidos de resultados negativos no mercado de trabalho, o Brasil encerrou 2018 com a abertura de 529,5 mil novos postos formais de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Essa é a primeira vez, desde 2015, em que o Brasil registra um saldo positivo entre a abertura e o fechamento de empregos formais. Além disso, o resultado é o melhor para o indicador desde 2014, quando foram abertos 420,6 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia, o Caged é um balanço entre admissões e demissões no mercado de trabalho formal. Quando se tem mais contratações que desligamentos se considera que foram registradas aberturas de vagas formais.

Retomada – Para o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o desempenho do ano ocorreu em função da adoção de uma agenda de reformas econômicas, que corrigiram erros na política econômica cometidos no passado e geraram o saldo positivo de abertura de empregos.

Setores – Segundo as informações da pasta, o setor de serviços foi o grande vetor de crescimento do mercado formal de trabalho. Em 2018, o setor encerrou o ano com a abertura de 398,6 mil novos postos de emprego.

Em seguida, o comércio teve o segundo melhor desempenho entre as atividades econômicas. Nesse caso, foi registrado um saldo positivo de 102 mil novas vagas formais de emprego. Por fim, a agropecuária e a indústria de transformação também tiveram desempenhos positivos, com a abertura de 3,2 mil e 2,6 mil vagas formais, respectivamente.

É a primeira vez desde 2015 em que o Brasil registra um saldo positivo entre a abertura e fechamento de empregos formais, e o melhor resultado para o indicador desde 2014 – Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Economia