25 de novembro de 2024
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Adesivo para tratamento de Alzheimer chega ao SUS

A vantagem é que o patch permite a absorção do remédio ao longo do dia e, com isso, minimiza efeitos colaterais como náusea e vômitos, comuns no tratamento via oral.

O remédio rivastigmina, indicado para tratar os sintomas de Alzheimer, passa a ser oferecido pelo SUS em forma de adesivo. Aplicado diretamente na pele, tem o mesmo nível de eficácia das cápsulas e solução oral, já disponibilizadas para os portadores da doença.

Outro diferencial da administração transdérmica é a praticidade para os cuidadores, que conseguem garantir, com mais facilidade, que os pacientes recebam a dose correta da rivastigmina, uma vez que, em alguns casos, o medicamento pode não ser engolido.

O adesivo de rivastigmina, que inibe a degradação da molécula de acetilcolina (neurotransmissor associado à memória), pode ficar no corpo por até 24 horas e, inclusive, ser usado no banho. O ideal é variar os locais de aplicação para evitar possíveis irritações na pele.

Como ter acesso ao adesivo de rivastigmina pelo SUS

Segundo o Ministério da Saúde, a versão adesiva da rivastigmina está disponível gratuitamente nas unidades de saúde responsáveis pela distribuição desse tipo de remédio.

Para ter acesso, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e apresentar os seguintes documentos:

  • Cópia de Cartão Nacional de Saúde (CNS);
  • Cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
  • Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido
  • Prescrição médica devidamente preenchida;
  • Documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado;
  • Cópia do comprovante de residência.

No Brasil, estima-se que haja mais de 1 milhão de pessoas com Alzheimer.