Janeiro Roxo: concessionária apoia campanha de conscientização sobre hanseníase
Dados recentes da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) revelam que, atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás somente da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos nos vários estados brasileiros. Considerada a doença mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil.
Pensando nisso, em parceria com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a AB Triângulo do Sol participará da Campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar a população a respeito da hanseníase. Entre os dias 2 e 31 de janeiro, os painéis eletrônicos da concessionária exibirão a frase “Janeiro Roxo – Todos contra a hanseníase / Observe manchas na pele e procure um médico”, com o intuito de despertar o interesse dos usuários das rodovias para o tema.
Em 2019, o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase será celebrado em 28 de janeiro. Devido aos números, ainda altos, durante o mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), promovem campanha e ações educativas para a população. A data, celebrada sempre no último domingo de janeiro, reforça o compromisso em controlar a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento corretos, difundir informações e desfazer o preconceito.
Saiba mais sobre a hanseníase
O que é hanseníase?
É uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. Atenção: o paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular.
De onde vem a doença?
A hanseníase não é hereditária. É causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e sua transmissão acontece de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis, pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala).
Como é feito o diagnóstico da hanseníase?
O diagnóstico precisa ser feito o quanto antes. A doença pode ser diagnosticada em uma consulta médica em consultório ou ambulatório. O médico analisa lesões na pele com manchas (partes da pele podem não ter sensibilidade) e alterações neurológicas específicas (dormências e formigamentos). O serviço público de saúde em todo o Brasil oferece gratuitamente o tratamento. Importante: todas as pessoas que convivem ou conviveram com o paciente de hanseníase devem ser examinadas.
Hanseníase tem cura?
Sim, a hanseníase tem cura. Quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível evitar complicações. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola.
Como são feitos os exames?
Em muitos casos, os médicos dos serviços públicos de saúde especializados em hanseníase podem diagnosticar a doença apenas no exame clínico. Pacientes de hanseníase fazem exame dermatológico e exame neurológico.
Como é o tratamento?
O tratamento da hanseníase é simples. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe gratuitamente os medicamentos para ingestão via oral – os medicamentos destroem os bacilos. O tratamento leva de 6 meses a 1 ano. Se seguir o tratamento cuidadosamente, o paciente recebe alta por cura.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hansenologia (HBS) – www.sbhansenologia.org.br.