Nossa Palavra: É HORA DE DECISÃO
Taquaritinga, como de resto os demais municípios do país, vive neste domingo (28) um dia especial para decidir os rumos que a nação deve tomar daqui para a frente. Se vai para o precipício (com ele larga parcela da população, especialmente da classe média) ou se retoma o investimento e, com ele, o crescimento econômico.
O problema do país é que ele é marcado por uma profunda desigualdade social. Todas as deficiências (todas) vem exatamente dela: desemprego, violência, insegurança são problemas sociais. Não é a repressão policial que vai resolvê-los, muito menos armando-se os moradores. Entretanto, muita gente (e muita gente mesmo), principalmente da periferia, não vê mais a luz no fim do túnel, não tem para quem reclamar e está de fato num mato sem cachorro. Frente a frente com o desespero e a angústia, as comunidades clamam por um líder, um messias que possa levá-las à terra prometida, não atentando para mais nada.
A história, todavia, costuma se repetir, não voltando para trás. E, muitas vezes, é sempre bom se lembrar das passagens históricas para não dar com os burros n’água. A história costuma ser implacável com seus inquisitores. O eleitor quando for votar no domingo deve levar a consciência com ele. Quem tiver caráter, é certo, tanto o candidato como o eleitor, não vende seu voto por 30 moedas nem troca por uma conta de água atrasada (até porque o SAAET como a Prefeitura estão parcelando as dívidas dos munícipes).
O candidato que o eleitor votar vai governar por quatro anos o estado de São Paulo e, muito mais, o país inteiro. Como não adianta reclamar depois, é melhor pensar antes de votar: reflita, questione, reaja e participe. Não adianta votar nulo ou em branco, você vai ser governado por uma minoria. Lavar as mãos, como o fez Pôncio Pilatos diante de Jesus Cristo, não fará melhorar país que amamos.
O Brasil precisa de atitudes, precisa de decisões. Faça sentir as suas reivindicações.
Respeite seu adversário, pregue a paz política em seus rincões, proponha um governo de unidade nacional. Sejamos firmes, mas compreensivos. Não vamos baixar a guarda na luta pela justiça fraterna e cristã na sociedade e pelas liberdades democráticas. Não deixemos a desesperança nos vencer e nem o ódio nos aplacar. Vote de peito aberto no domingo. O melhor será escolhido!