Mutirão de Catarata: Deputada Beth Sahão exige esclarecimentos sobre casos de lesão ocular em pacientes do AME Taquaritinga
Requerimento apresentado à Comissão de Saúde da Alesp busca responsabilização e medidas preventivas.
A deputada estadual Beth Sahão (PT) protocolou, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, um requerimento solicitando que os gestores do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Taquaritinga prestem esclarecimentos à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O pedido inclui a convocação de Guilherme Philipi Casari, gerente administrativo, Rosseli Gonsalves, diretora técnica do ambulatório, e Tony Graciano, presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca, entidade gestora do AME.
A ação da deputada é motivada por uma suspeita de erro médico que resultou em lesões oculares permanentes em doze pacientes submetidos à cirurgia de catarata em outubro de 2024. Segundo Beth Sahão, que é membro titular da Comissão de Saúde, o caso exige apuração detalhada e responsabilização.
“Uma falha colocou vidas em risco, e agora essas pessoas enfrentam um dano irreversível. Por isso, exijo que a administração do AME venha prestar esclarecimentos na Comissão da Saúde”, declarou a parlamentar. “Não podemos aceitar que erros absurdos como esse sejam tratados como ‘casos isolados’. Quem falhou precisa ser responsabilizado.”
No requerimento apresentado, a deputada reforça que, embora medidas administrativas possam ter sido tomadas pelo AME Taquaritinga ou pela Secretaria Estadual de Saúde, é fundamental que o caso seja amplamente investigado pela Comissão de Saúde da Alesp. “É essencial identificar os responsáveis e adotar iniciativas para evitar que episódios como este voltem a ocorrer em nosso estado”, aponta a justificativa do documento.
A convocação reflete a busca por maior transparência e comprometimento com a segurança dos pacientes que utilizam os serviços do AME, além de evidenciar a importância de medidas preventivas e rigorosas na gestão de instituições de saúde pública. O caso agora aguarda os desdobramentos na Comissão de Saúde, onde as explicações deverão ser apresentadas pelos envolvidos.