Em Taquaritinga: Furto de fiação prejudica atendimento no Centro Psicossocial Infantil
Crime ocorrido durante recesso de fim de ano deixa unidade sem energia elétrica e atendimento reduzido.
Os atendimentos no Centro de Atendimento Psicossocial Infantil (CAPSi) ‘Alexandra Donato Monteiro’, localizado no Jardim São Sebastião, em Taquaritinga, seguem parcialmente suspensos devido ao furto da fiação elétrica ocorrido em dezembro. Sem energia elétrica, a unidade está funcionando de forma limitada, com atendimento reduzido entre 8h e 11h, enquanto aguarda a reposição dos cabos para retomar plenamente as atividades.
O furto foi descoberto na manhã do dia 2 de janeiro, quando os funcionários voltaram ao trabalho após o recesso de fim de ano, período marcado por pontos facultativos concedidos pela administração municipal. Durante os dez dias em que o CAPSi permaneceu fechado, criminosos invadiram o local e furtaram toda a fiação elétrica, além de levarem objetos de trabalho essenciais para o funcionamento da unidade.
A falta de energia compromete os atendimentos que dependem de equipamentos específicos e das condições estruturais adequadas, gerando transtornos tanto para os profissionais quanto para as crianças e famílias que utilizam os serviços. O CAPSi é referência no atendimento psicológico infantil, desempenhando papel crucial no acolhimento e no tratamento de crianças com transtornos mentais e emocionais.
Os profissionais do CAPSi estão se esforçando para manter o mínimo de atividades em funcionamento, mas a situação reforça a necessidade de medidas para aumentar a segurança no local. O furto não apenas trouxe prejuízos financeiros, como também impactou diretamente o bem-estar de uma parcela vulnerável da população.
A administração municipal ainda não divulgou um prazo para a reposição da fiação e normalização completa do atendimento, mas garante que está trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível. Enquanto isso, famílias atendidas pelo CAPSi enfrentam incertezas e desafios em um momento delicado, agravado pela interrupção do suporte psicológico essencial oferecido pela unidade.
O caso também chama atenção para a necessidade de maior vigilância nos espaços públicos durante períodos de recesso ou fechamento prolongado, a fim de evitar novos episódios de vandalismo e furto que prejudiquem os serviços oferecidos à comunidade.