1 de novembro de 2024
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Crônica: Minha Redação – um tesouro a ser lapidado

Por: Sérgio Sant’Anna*

TOMO I

Uma Redação para o Vestibular deve ser encarada como um desafio e as técnicas para perfurá-lo, como uma riqueza sem dimensão. O aluno que não se acostumar a sair do lugar comum, questionar, formular hipóteses, argumentar estará fadado ao insucesso profissional. Ao menos se tenha muito dinheiro.

TOMO II

Quem nunca leu nada não tem opinião sólida sobre nada, apenas achismo, opinião vazia. Afirmava Platão: “Conhecer demanda trabalho, conversar com outras pessoas e ler alguns livros. Na maioria dos casos, conversar com mortos. Uma opinião vazia qualquer bêbado tem”.

TOMO III

Se realmente almejo passar em uma Universidade Federal, se o meu objetivo é atingir o ápice no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) não há como fugir da Produção Textual. Tu podes, tem a opção de não fazer as redações que o seu professor elenca, porém sem o hábito não se cria um grande redator. Redação é labuta, é trabalho, é transpiração. Caso tu fujas deste caminho opte por aqueles que escrevam um texto para ti ou mesmo continue na fila, quem sabe no próximo ano tenha sorte. Eu prefiro a capacidade!

*Sérgio Sant’Anna é Professor de Redação no Poliedro, Professor de Literatura no Colégio Adventista e Professor de Língua Portuguesa no Anglo.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.