Ambiental: Polícia Militar realiza prisões e apreensões durante Operação no Rio Tietê
Ação resulta na detenção de indivíduos por pesca irregular e posse ilegal de arma de fogo.
Em 5 de julho de 2024, durante a “Operação Impacto Revolução de 24”, a equipe da Polícia Militar Ambiental realizou patrulhamento náutico pelo Rio Tietê, nas proximidades da Barragem da UHE AES Brasil, na divisa dos municípios de Ibitinga e Iacanga/SP. Durante a operação, foram identificadas várias infrações ambientais e uma ocorrência de posse ilegal de arma de fogo.
A operação começou com a identificação de um pescador, retirando uma rede armada a menos de 150 metros de outra, violando as regulamentações de pesca. Prosseguindo com a verificação, a equipe avistou um casal acampando na margem do rio, próximo às redes irregulares. O casal admitiu serem os proprietários das redes.
Durante a inspeção no acampamento, a Polícia encontrou uma carabina calibre 22 com nove munições intactas e uma carcaça de tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) abatido e limpo. O homem do casal alegou que o tatu foi morto por seus cachorros e que ele apenas terminou de abater e limpar o animal para aliviar seu sofrimento.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao homem por caça ilegal e posse ilegal de arma de fogo. A ocorrência foi encaminhada ao Distrito Policial de Iacanga, onde o Delegado Plantonista registrou o Boletim de Ocorrência JE4484/24, com base no art. 14 da Lei 10826/03 e art. 29 e 304 da Lei 9605/98. As partes foram ouvidas e liberadas.
Além disso, foram lavrados Autos de Infração Ambiental (AIA) contra o casal por pesca utilizando métodos proibidos, conforme o artigo 35, §1º, inciso II da RES SIMA 005/21. Um AIA adicional foi emitido contra o outro home. por caça ilegal de animal, conforme o artigo 25 da RES SIMA 005/21.
Foram apreendidos os seguintes materiais:
- 1 embarcação de alumínio
- 1 motor de popa
- 1 carabina calibre 22
- 9 munições calibre 22 intactas
- 14,5 kg de pescado (destinado ao asilo de Ibitinga)
- 1 tatu-galinha abatido (destruído)
- 2 redes de 150 metros de comprimento
A ação reforça o compromisso da Polícia Militar Ambiental em proteger o meio ambiente e combater práticas ilegais que prejudicam a fauna e a flora da região.