23 de dezembro de 2024
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Novos capítulos: Mesa Diretora da Câmara de Taquaritinga recusa pedido de afastamento do prefeito em exercício

Luiz Fernando Coelho da Rocha segue no cargo após tentativa de licença temporária ser rejeitada

Na manhã desta segunda-feira, 1.º de abril, a Câmara Municipal de Taquaritinga foi palco de intensas deliberações envolvendo o futuro político-administrativo da cidade. Os membros da Mesa Diretora se reuniram para analisar os documentos encaminhados pelo prefeito em exercício, Luiz Fernando Coelho da Rocha, que solicitava um afastamento temporário de 90 dias. No entanto, a solicitação não foi reconhecida, e como única alternativa, resta agora ao prefeito a renúncia das funções públicas.

Em seu comunicado, Luiz Fernando anunciou a “desconstituição da nomeação interina do cargo de prefeito municipal” e propôs à Câmara uma possível licença temporária, algo que não está previsto na legislação municipal. Após cuidadosa análise, os membros da Mesa Diretora – presidente Valcir Zacarias, vice-presidente Mauro Modesto, 1.º secretário Luís Carlos Cordeiro da Silva e 2.º secretário Luciano José de Azevedo – responderam ao prefeito interino por meio do Ofício n.º 093/2024.

No inteiro teor do documento, a Mesa Diretora esclarece que, de acordo com as Leis de Regência municipais, a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara, a substituição automática do prefeito em exercício só ocorreria em caso de renúncia. Em relação à licença temporária solicitada por Luiz Fernando, a Mesa ressalta que essa hipótese não se configura como impedimento ou vacância do cargo, o que torna a renúncia a única via para que a Câmara delibere sobre a sucessão.

Diante disso, o prefeito em exercício continua responsável por todos os atos de gestão municipal até que uma decisão definitiva seja tomada. A recusa do pedido de afastamento sinaliza a continuidade do trágico momento de incerteza política em Taquaritinga, enquanto a cidade aguarda os próximos desdobramentos dessa situação.

A decisão da Mesa Diretora reflete a complexidade da legislação municipal e a necessidade de garantir a continuidade da governabilidade, mesmo em meio a crises políticas e administrativas. Enquanto isso, a população permanece atenta aos acontecimentos, buscando compreender os rumos que a política local tomará nos próximos dias.