Pressão pela eterna juventude: estudo revela que 55% das mulheres consideram o envelhecimento difícil no Brasil
Especialmente entrevistadas na faixa etária dos 40 aos 44 anos responderam positivamente, com 63%.
Conforme dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, o Brasil é o segundo país que mais realiza procedimentos não cirúrgicos, como o botox. A representação social da velhice é frequentemente associada ao modo de se vestir, às rugas, à perda do viço e energia no dia a dia. Sobretudo para a mulher, sabemos que existe uma cobrança para que, através de cuidados com a aparência, ela consiga atenuar os efeitos do envelhecimento, dado que isso passa a ser enxergado como algo feio e passível de ser embelezado. Relacionado ao tema, no último estudo realizado pela Famivita, 55% das mulheres afirmaram considerar o envelhecimento difícil para elas, no Brasil.
Especialmente as entrevistadas na faixa etária dos 40 aos 44 anos revelaram considerar o envelhecimento difícil no Brasil, para uma mulher, com 63% respondendo positivamente no estudo. Em seguida, vieram as mulheres na faixa etária entre 35 a 39 anos, com 60%. Já dos 25 aos 29 anos, esse número foi de 56%.
Importante ressaltar que entre as mulheres com filhos, 58% afirmaram esse desconforto frente ao assunto, contra 50% das mulheres sem filhos. Entre os homens, 63% concordaram a respeito do tópico.
Além disso, os dados por Estado mostraram que Rondônia é a localidade em que mais entrevistadas expressaram ser o Brasil um país difícil para uma mulher envelhecer, com 75%. Em seguida, vieram Distrito Federal e Paraná, com 67% e 63%, respectivamente. São Paulo aparece no ranking com 58% e Rio de Janeiro com 57%.
O estudo feito pela Famivita teve abrangência nacional e foi realizado com mais de 2.500 participantes entre 12 e 18 de abril de 2023.