Arteris registra queda de 22% no número de mortes envolvendo motociclistas entre 2021 e 2022
A Arteris, especialista em gestão de rodovias, registrou, entre janeiro e dezembro de 2021, 127 fatalidades de motociclistas nos 3.200 quilômetros de rodovias que administra no país. Em 2022, no mesmo período, o número de mortes com esse tipo de usuário foi 99, uma redução de 22%. Os dados são das sete concessionárias controladas pela companhia em São Paulo, Minas, Rio, Santa Catarina e Paraná.
Essa diminuição no número de fatalidades de condutores de motociclistas mostra o quanto são importantes o investimento e o trabalho de conscientização da Arteris para a valorização da vida. Entre as iniciativas, está o trabalho de melhoria contínua das condições do pavimento e do reforço de sinalização em pontos onde há mais incidência de ocorrências. Também há a implantação de dispositivos de segurança em áreas urbanas, onde há um maior volume de tráfego desses usuários.
Na prevenção pessoal de acidentes, o uso obrigatório do capacete continua a ser a medida mais relevante para salvar vidas. Essa constatação tem como base outro levantamento feito pelas concessionárias da Arteris, entre janeiro e dezembro de 2022, que identificou que, entre 143 acidentes envolvendo motos e vítimas fatais, 11% dos condutores não utilizavam o capacete. Já no primeiro trimestre de 2023, esse número foi de 37%.
Orientações que salvam vidas
Para mudar esse cenário, são realizadas regularmente ações do Viva Motociclista, que fazem parte do Programa Viva, com iniciativas preventivas e educativas sobre segurança e humanização no trânsito. As abordagens se baseiam nos dados das ocorrências da concessionária e nos da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), que mostram que o uso do capacete diminui em 72% os riscos de gravidade de lesões na cabeça, no cérebro e no rosto. Também diminui em 40% o risco de morte.
A Arteris ViaPaulista, responsável por rodovias no interior de São Paulo, por exemplo, viu o número de fatalidades com motociclistas ser reduzido 40% em 2022, em comparação ao ano anterior, após a realização de 40 iniciativas do Viva Motociclista entre os meses de janeiro e setembro do mesmo ano. O dado mostra que as ações fazem a diferença para um trânsito mais seguro para todos. É importante lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro obriga o uso do equipamento. Na falta dele, as penalidades podem ir de multa de R$ 293,47 até a suspensão do direito de dirigir e a retenção do veículo.