Crônica: Manoel J. Pires: o exímio cronista
Fez um ano da partida do Manoel J.Pires no dia 30 de junho. Dia de São Paulo, um exímio produtor de missivas, epístolas. Assim como Manoel J. Pires.
O Manoel J. Pires fez parte da minha infância, pois era muito amigo de meu pai. Manoel J. Pires, o Mané, foi um grande cronista, mas foram os contos que estiveram presentes em seus livros, hoje cronicontos.
Manoel J. Pires fez parte da minha adolescência, dos bate-papos em casa e depois os encontros na biblioteca José Paulo Paes (outro grande escritor).
Encontrava sempre com o Manoel, no bar do Zé Inocêncio (não confundam com Zé Leôncio) com seus livros a serem vendidos na madrugada. Certa vez, chegara do último capítulo da minissérie “A presença de Anita”, indignado com a teledramaturgia, distinto do compêndio.
Sempre indagara o meu pai: “como pode tanta cultura?”. Meu pai me respondia: “leitura”. Hoje, Taquaritinga perde parte do seu acervo cultural, porém seus escritos, assim como os de Ivete Tannus, José Paulo Paes, João Aiello, Horácio Ramalho, Neco Pagliuso serão eternizados.
* Sérgio Sant’Anna é Professor de Língua Portuguesa do Anglo e COC Professor de Redação da Rede Adventista e Jornalista.
**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.