21 de dezembro de 2024
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Artigo: Como se manter competitivo no mercado?

Por: Jorge Luiz Rocha Pereira*

Ser o melhor é o suficiente para ser competitivo? Se nos basearmos no esporte a resposta é não!

A vontade de vencer precisa estar presente em todos os integrantes do time, alicerçada pelo treinamento constante, a técnica apurada, a criatividade no momento oportuno e na dose certa, a resiliência individual sobre as variáveis que fazem o jogo acontecer, mas a união de todos na direção da vitória é o que faz um time realmente competitivo.

Ações pessoais, como conseguir ajudar um colega em corrigir um erro antes que ele prejudique o resultado é um fator determinante para a vitória, não querer ser sozinho o astro do espetáculo, mas cooperar com o grupo, são ações que levam todos ao sucesso.

A empresa, assim como um time, precisa ter um coordenador, que tem a função de liderar a todos os integrantes da organização em se tornarem vencedores.

O gestor de uma empresa precisa ter ferramentas para ver e corrigir, durante as atividades empresariais e as suas inúmeras relações comerciais, a atuação individual ou coletiva do seu time, mesmo quando aquele que se considera o destaque da corporação tem a necessidade em demonstrar aos demais o quanto pode ser o melhor, sem perceber que isto pode corromper a complexa e sensível membrana que cobre uma equipe, que é o senso de união e da igualdade.

A busca incessante por resultados, impele as pessoas a seguirem pelos caminhos alternativos da conquista, muitas vezes não sem avaliar as possíveis consequências das suas ações, que podem ser tolerados ou odiados pelos iguais, adorados momentaneamente pelos superiores.

As atitudes solitárias e egoístas acabam, com o tempo, por se perderem no vácuo das conquistas, deixando um rastro de crises nas relações interpessoais internas e externas.

O gestor, assim como um treinador a beira do campo, consegue analisar adequadamente as ações e reações da sua equipe, saberá agir no momento certo, para manter o foco de cada um dos integrantes no principal objetivo da empresa, a conquista diária do mercado.

*Jorge Luiz Rocha Pereira é consultor de empresas.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.