Acesso à cultura: Filme “Cicatrizes Invisíveis” será exibido no Cine São Pedro para estudantes da rede pública de Taquaritinga
Média-metragem dirigido por Marcelo Rosa retrata com sensibilidade os desafios dos relacionamentos tóxicos na adolescência
No próximo 4 de agosto, o Cine São Pedro, em Taquaritinga, será palco de uma exibição especial e gratuita do filme “Cicatrizes Invisíveis: Um Conto Adolescente”. A sessão será voltada a alunos da rede pública, como parte de uma iniciativa de acesso à cultura e conscientização social por meio do audiovisual.
A produção, dirigida e roteirizada por Marcelo Rosa, teve suas gravações concluídas em junho e agora entra na fase final de pós-produção. O projeto foi realizado com apoio da Lei Paulo Gustavo, por meio do Ministério da Cultura, com coordenação da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e apoio da Prefeitura de Taquaritinga.
O filme aborda, com profundidade e sensibilidade, o tema dos relacionamentos tóxicos entre adolescentes, revelando as marcas psicológicas e emocionais que, muitas vezes, não são visíveis aos olhos — as chamadas “cicatrizes invisíveis”.
As gravações duraram 21 dias, e contaram com um elenco jovem e engajado. Os protagonistas Lenin e Letícia se destacaram nas cenas mais densas, demonstrando comprometimento e intensidade. Segundo o diretor, o processo foi dividido entre ensaios semanais e gravações aos finais de semana. “Optamos por filmar as cenas mais desafiadoras primeiro, o que exigiu muito foco emocional logo no início, mas resultou em uma entrega artística mais madura”, destacou Rosa.
Além do filme, a equipe também prepara um documentário sobre os bastidores da produção, que deve ser lançado ainda neste mês. A expectativa é que o conteúdo amplifique o impacto do projeto, sobretudo entre jovens e educadores.
O diretor já havia explorado temáticas semelhantes no elogiado curta “As Meninas Que se Cortam”, que ultrapassou 332 mil visualizações no YouTube. Com “Cicatrizes Invisíveis”, ele aprofunda sua abordagem, trazendo à luz os dilemas silenciosos vividos por muitos adolescentes.
Em suma, a iniciativa reforça o poder da arte como instrumento de diálogo, reflexão e transformação social. E, sobretudo, mostra como o cinema pode tocar realidades que, embora dolorosas, precisam ser ditas — e vistas.