Dentro de casa: Homem com transtornos mentais é preso após matar a própria mãe com machadinha em Matão

Crime brutal ocorreu na noite de domingo (8), no Bairro Alto; idosa de 91 anos foi atingida com golpes na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Polícia investiga o caso sob a hipótese de surto psicótico.

Um crime de extrema violência abalou os moradores do Bairro Alto, em Matão, na noite deste domingo (8). Uma mulher de 91 anos foi morta pelo próprio filho, de 67 anos, dentro da residência onde moravam, na Avenida 07 de Setembro. A agressão foi cometida com uma machadinha de horta e uma barra de ferro, utilizadas para desferir golpes na cabeça e no corpo da vítima.

De acordo com informações da Polícia Militar, o acusado foi encontrado em frente ao imóvel, com as roupas cobertas de sangue. Ao adentrarem a residência, os policiais localizaram a idosa caída no chão, apresentando graves lesões na face, nuca, maxilar e braço, além da orelha parcialmente decepada.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou os primeiros socorros, encaminhando a vítima ao Pronto-Socorro Municipal. Apesar dos esforços médicos, a idosa não resistiu e faleceu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência identificaram o filho como portador de transtornos mentais, o que pode ter relação direta com o cometimento do crime. O homem foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia de Matão, onde permanece à disposição da Justiça. A perícia técnica foi acionada e os objetos utilizados no crime foram apreendidos.

A Delegacia de Polícia irá instaurar inquérito para apurar a motivação do crime e avaliar se o autor será submetido a exames psiquiátricos judiciais. A hipótese de surto psicótico é considerada plausível, diante dos antecedentes mencionados.

O caso gerou grande comoção entre os moradores da região, que descreveram a vítima como uma pessoa tranquila e conhecida na comunidade. A Prefeitura de Matão e os órgãos de assistência social deverão acompanhar o desdobramento do caso, especialmente quanto à avaliação da condição de saúde mental do agressor.