Participação ativa: Estudantes da E.E. 9 de Julho lideram mobilização contra a dengue
Ação educativa envolveu palestra, participação de especialistas e engajamento do Grêmio Estudantil para combater o avanço do Aedes aegypti
Nesta quarta-feira, 21 de maio, uma ação educativa marcou o dia na Escola Estadual 9 de Julho. Alunos do ensino médio participaram ativamente de uma palestra sobre dengue. O evento contou com a presença de profissionais da saúde pública, representantes do grêmio estudantil e da equipe gestora da escola.
Fabricio Araujo, coordenador do Departamento de Controle de Vetores, liderou a apresentação. Ele explicou como o mosquito Aedes aegypti se prolifera, ressaltando os riscos da dengue, zika e chikungunya. Letícia Emanuelly de Oliveira Bassoli, coordenadora de Saúde e Sustentabilidade, destacou a importância da mobilização jovem. Segundo ela, a escola é ambiente estratégico para ações de prevenção.
Ada Rivas, profissional de Informação, Educação e Comunicação, também participou. Ela trouxe dados atualizados sobre a situação da dengue no Brasil. Apontou que o aumento expressivo de casos exige ação imediata. Em suma, conhecimento é a principal ferramenta contra o avanço da doença.
O evento foi organizado pelo Grêmio Estudantil da E.E. 9 de Julho. Os alunos planejaram a atividade com o apoio da gestão escolar. Essa união entre comunidade estudantil e setor público fortalece o combate à dengue. O vice-diretor da unidade, Arthur Pereira de Oliveira Godoy, acompanhou a iniciativa de perto.
Além de alertar sobre os sintomas da dengue, os palestrantes reforçaram medidas simples de prevenção. Entre elas, eliminar recipientes com água parada, manter caixas d’água tampadas e limpar calhas com frequência. São ações simples, mas eficazes, que podem salvar vidas.
Contudo, a verdadeira mudança depende do engajamento coletivo. Por isso, os organizadores incentivaram os estudantes a levarem o conteúdo para casa. A ideia é criar uma corrente de conscientização, que envolva pais, vizinhos e amigos.
Ao final da palestra, os alunos puderam tirar dúvidas com os especialistas. O diálogo direto fortaleceu o entendimento do tema. Muitos se mostraram dispostos a replicar as informações nas redes sociais e na própria comunidade.
Por causa do aumento de casos de dengue no estado de São Paulo, ações como essa tornam-se urgentes. A escola, mais do que um espaço de aprendizagem formal, se transforma em ponto de disseminação de informações de saúde pública.