Arma branca: Homem armado com facão ameaça vigilante em posto de combustível de Taquaritinga
Suspeito confundiu a vítima com desafeto ligado a facção criminosa e foi detido após perseguição; Polícia Civil apreendeu a arma branca e instaurou inquérito por ameaça e porte ilegal de arma
Um episódio de tensão marcou a noite de sexta-feira (9), em Taquaritinga, quando um homem armado com um facão de aproximadamente 32 centímetros ameaçou um vigilante dentro das dependências de um posto de combustíveis localizado na Avenida Vicente José Parise, área central da cidade. O caso, registrado no boletim de ocorrência, foi classificado como ameaça (art. 147 do Código Penal) e contravenção penal por porte ilegal de arma branca (art. 19 da Lei de Contravenções Penais).
De acordo com o registro da Polícia Civil, policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de ameaça em um posto de combustíveis, onde um indivíduo estaria visivelmente alterado e empunhando um facão. No local, a vítima relatou que foi abordada pelo agressor, que o confundiu com um integrante de facção criminosa e, em tom exaltado, passou a proferir ameaças, dizendo estar jurado de morte e se preparando para agir em legítima defesa.
O agressor avançou em direção à vítima, que conseguiu se abrigar na loja de conveniência do posto. Um frentista interveio fisicamente e conteve o suspeito momentaneamente, até a chegada da viatura. No entanto, o indivíduo conseguiu deixar o local antes da chegada da polícia, sendo localizado em seguida nas imediações do Terminal Rodoviário, onde ao perceber a aproximação dos policiais, atirou o facão ao solo em tentativa de descaracterizar o flagrante.
O homem foi contido, algemado e conduzido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica, onde se constatou que não havia lesões. Posteriormente, foi encaminhado ao Plantão Policial de Taquaritinga, onde prestou depoimento. Segundo sua versão, confundiu a vítima com um desafeto e alegou portar o facão para fins de autodefesa.
A arma branca foi apreendida e o caso será analisado pelo delegado titular. A vítima foi orientada quanto ao prazo legal de seis meses para representação criminal, prazo este que passa a contar a partir da ciência da autoria do fato.