Importante ação: Polícia Ambiental recolhe mais de 5 km de redes de pesca irregular no Rio Mogi Guaçu
Operação Galileia flagra armadilhas ilegais em Guariba e reforça combate à pesca predatória no interior de SP
A fiscalização ambiental segue intensa nas regiões fluviais do interior paulista. No último sábado, 12 de abril de 2025, a Polícia Militar Ambiental realizou mais uma importante ação durante a Operação Galileia, dessa vez nas águas do Rio Mogi Guaçu, no município de Guariba/SP. O patrulhamento, conduzido por via náutica, resultou na apreensão de materiais de pesca proibidos em grande escala.
Durante o deslocamento, a equipe identificou uma entrada suspeita na barranca do rio, localizada na zona rural do município. Ao adentrar a vegetação para averiguação, os policiais constataram a presença de diversos petrechos de pesca ilegais acondicionados de forma precária e ocultos entre a vegetação.
Foram apreendidos 37 covos artesanais com diâmetro de 1,5 metro cada, 33 redes de pesca totalizando 5.545 metros de extensão com malha de 80 milímetros e 6 tarrafas com malha de 70 milímetros. Todo esse material estava armazenado em sacos plásticos e dois tambores plásticos de 200 litros, dispostos a cerca de 50 metros do ponto onde a embarcação foi ancorada.
Não havia ninguém no local no momento da abordagem. Além disso, nenhum dos materiais possuía qualquer tipo de identificação de proprietário, o que dificultou a responsabilização imediata. Importante destacar que a área monitorada fica em frente a diversos ranchos, localizados do outro lado da margem do rio, o que pode indicar uso contínuo ou armazenagem estratégica por parte de pescadores irregulares.
Combate à pesca predatória continua
O material recolhido foi encaminhado para a sede da Polícia Ambiental em Ribeirão Preto/SP, onde foi devidamente contabilizado. A corporação informou que todos os itens serão destinados conforme os trâmites legais vigentes, respeitando os protocolos ambientais.
A ação reforça o comprometimento da Polícia Ambiental com a preservação dos ecossistemas aquáticos, sobretudo em regiões como o Rio Mogi Guaçu, amplamente utilizado para a pesca e atividades recreativas. A pesca predatória, além de crime ambiental, ameaça a biodiversidade e compromete o equilíbrio natural dos cursos d’água.
A população pode e deve contribuir com esse trabalho. Denúncias anônimas podem ser feitas diretamente à Polícia Ambiental ou por meio do número 190. A preservação dos recursos naturais é um dever coletivo, e a participação ativa dos cidadãos é fundamental para coibir práticas criminosas que prejudicam o meio ambiente.
Com ações como essa, o Estado de São Paulo reafirma seu compromisso com o uso sustentável dos recursos naturais, protegendo a fauna aquática e garantindo a sobrevivência dos rios que abastecem e sustentam a vida em várias regiões.