10 de março de 2025
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Aumento dos casos: Boletim da dengue em Taquaritinga número de casos alerta para a prevenção

Município soma 945 casos confirmados e reforça medidas de combate ao Aedes aegypti

A Prefeitura de Taquaritinga divulgou, no último dia 7 de março, um novo boletim epidemiológico sobre a situação da dengue no município. De acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica, já foram notificados 1.654 casos, dos quais 945 foram confirmados, 147 ainda seguem como suspeitos e 562 tiveram resultado negativo. Apesar do número expressivo de infecções, o balanço indica que não houve registro de óbitos até o momento, e apenas dois pacientes seguem internados.

O aumento dos casos preocupa autoridades sanitárias e reforça a necessidade da participação ativa da população no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As altas temperaturas e as chuvas intermitentes criam um ambiente propício para a reprodução do vetor, tornando fundamental a eliminação de focos de água parada.

Medidas Preventivas: Como Proteger a População?

A melhor forma de combater a dengue é impedir que o mosquito se reproduza. A população deve redobrar a atenção para evitar o acúmulo de água em recipientes como vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e caixas d’água destampadas. A recomendação das autoridades sanitárias é que os moradores realizem inspeções frequentes em suas residências e eliminem qualquer possível criadouro do Aedes aegypti.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde segue com ações de bloqueio e nebulização em áreas com maior incidência da doença, além de campanhas educativas para conscientizar os cidadãos sobre a importância da prevenção. O engajamento de todos é fundamental para frear o avanço da dengue e proteger principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades, que estão mais vulneráveis às formas graves da doença.

Os Riscos da Dengue: Sintomas e Cuidados

A dengue pode se manifestar de forma leve ou grave. Entre os principais sintomas estão febre alta, dores no corpo, fadiga, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça e atrás dos olhos. Nos casos mais severos, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica, caracterizada por sangramentos e comprometimento de órgãos vitais, podendo levar à morte.

Diante de qualquer sinal de dengue, a orientação é buscar atendimento médico imediato e evitar a automedicação, especialmente o uso de anti-inflamatórios, como o ácido acetilsalicílico, que pode agravar o quadro clínico.

O combate à dengue depende de ações conjuntas entre poder público e comunidade. Pequenas atitudes diárias podem salvar vidas e evitar que o município enfrente uma epidemia ainda mais grave. É hora de cada cidadão fazer a sua parte e transformar a prevenção em um compromisso coletivo.