3 de janeiro de 2025
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Em Taquaritinga: Balanço pluviométrico de 2024 destaca chuvas abaixo da média anual

Dezembro registrou índice superior ao esperado, mas distribuição irregular marcou o ano.

O ano de 2024 foi marcado por uma distribuição irregular das chuvas em Taquaritinga (SP), com impacto direto nos índices pluviométricos do município. Segundo dados extraoficiais, o volume total acumulado no ano foi de 1.269 milímetros, 176 milímetros abaixo da média anual esperada, que é de 1.445 milímetros. Apesar de não atingir a marca ideal, o saldo foi considerado dentro dos limites aceitáveis, embora a má distribuição das precipitações ao longo dos meses tenha gerado desafios em diversas áreas, como agricultura e abastecimento.

Dezembro encerrou o ano com um resultado positivo, registrando 269 milímetros de chuva, volume 40 milímetros superior à média esperada de 229 milímetros para o mês. Esse desempenho ajudou a compensar, em parte, a escassez registrada nos meses anteriores, especialmente no período de seca.

Os meses mais críticos de 2024 foram maio, junho, julho, agosto e setembro, que somaram volumes muito abaixo da média histórica. Em maio, choveu apenas 10 milímetros, enquanto junho registrou uma seca absoluta, sem nenhuma precipitação. Julho seguiu o mesmo padrão com apenas 8 milímetros, agosto acumulou 34 milímetros e setembro trouxe apenas 1 milímetro de chuva. Esse período prolongado de estiagem comprometeu não apenas as atividades agrícolas, mas também reforçou a necessidade de ações preventivas relacionadas ao uso racional da água.

Por outro lado, meses como janeiro e dezembro trouxeram volumes mais significativos, demonstrando a irregularidade no comportamento das chuvas durante o ano. Essa oscilação evidencia a importância de estratégias de gestão hídrica que garantam maior segurança para o município frente às adversidades climáticas.

Para 2025, as previsões indicam que janeiro deve iniciar o ano com um volume esperado de 272 milímetros. A expectativa é que o próximo ciclo traga uma distribuição mais equilibrada das chuvas, reduzindo os impactos negativos nos diversos setores dependentes dos recursos hídricos.

Com o balanço finalizado, fica o alerta sobre a necessidade de maior planejamento e investimento em infraestrutura para armazenamento e aproveitamento eficiente das chuvas, especialmente em períodos de seca. A lição de 2024 reforça que, mais do que o volume total, a regularidade das precipitações é o grande desafio a ser enfrentado.