23 de dezembro de 2024
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Nossa Palavra – Igreja Católica celebra a Solenidade de Todos os Santos com mensagem de esperança e santidade

Data reforça a vocação cristã à santidade e precede o Dia de Finados.

Neste 1º de novembro, a Igreja Católica celebra a Solenidade de Todos os Santos, um dia que evoca o chamado universal à santidade e exalta aqueles que viveram em profunda comunhão com Deus, independentemente de terem sido canonizados. Esta celebração é um convite para que os cristãos reflitam sobre a possibilidade da santidade em suas próprias vidas, inspirando-se em santos de todos os tempos, desde os mártires dos primeiros séculos até figuras contemporâneas de fé, caridade e perseverança.

O Catecismo da Igreja Católica lembra a vocação de todos os cristãos à santidade, destacando que “deveis ser perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt. 5,48). A carta de São Paulo aos Efésios também reforça essa ideia, ao afirmar que “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis” (Ef 1,4). Assim, a Solenidade de Todos os Santos celebra tanto aqueles cujas vidas exemplares foram oficialmente reconhecidas quanto os muitos fiéis anônimos que viveram em sintonia com os ensinamentos de Cristo.

A origem da solenidade remonta ao início do século IV, após a perseguição do Imperador Diocleciano, período que produziu inúmeros mártires. Desde então, a Igreja mantém a tradição de honrar todos os santos, perpetuando o exemplo daqueles que viveram com fé e esperança inabaláveis. Neste ano, o Papa Francisco orientou os fiéis a viverem este dia e o Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, como dias de esperança. “A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma… com esperança, a alma vai adiante”, declarou o pontífice.

Assim, ao recordar os santos e celebrar o Dia de Finados, a Igreja Católica renova a mensagem de que, apesar dos desafios, a busca pela santidade é uma jornada acessível a todos os cristãos. A Solenidade de Todos os Santos, portanto, não é apenas uma homenagem ao passado, mas um convite ao compromisso com o futuro, com a fé, e com a esperança em tempos melhores.