Crônica: Obrigado, Mãe!
Por: Sérgio Sant’Anna*
Em meio às tragédias que assolam o meu querido Rio Grande Sul, especificamente a capital Porto Alegre onde morei por 15 anos, onde minhas filhas nasceram, vejo e leio que filhos perderam suas mães e mães perderam seus filhos; domingo triste, domingos eternos acometidos pela lembrança da perda.
Minha mãe foi minha bússola, foi a condução na nossa família, a ferramenta da nossa felicidade, símbolo da persistência, luta, garra.
Minha mãe não me terceirizou, fez milhares de faxinas para termos o pão de cada dia. Foi mãe, pai, pode não ter feito tudo que queríamos, porém nos ensinou que na vida temos que batalhar, sem lutas a vida perde o sabor, as conquistas são insossas, não há sabor ao conquistar vitórias. De origem humilde, jamais minha mãe nos levou ao apequenamento. Hoje sou grato aos seus esforços, suas lutas, sua dedicação, mesmo de maneira implícita, pois sem este semear, esta direção que tu me deste, nada seria. Muito obrigado, Mãe!
Feliz dia, Mães!
*Sérgio Sant’Anna é Professor de Redação no Poliedro, Professor de Literatura no Colégio Adventista e Professor de Língua Portuguesa no Anglo.
**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.