Nossa Palavra – Qual seria a melhor hora?
Não se pode dizer que esses aumentos de salários aprovados pelos vereadores de Taquaritinga na sessão ordinária do Legislativo realizada na segunda-feira (4), aos futuros administradores e secretários municipais e aos vereadores, a partir de 2025, chegaram em boa hora.
Como se sabe, o atual momento vivido pelo poder Executivo, atrasando salários de funcionários, dificuldades em repor medicamentos nos postos de saúde, merenda de alunos de má qualidade, entrave com a classe médica e mais uma série de situações negativas, são fatos marcantes e que a população jamais deverá esquecer.
Pelo lado do Executivo municipal, até o momento, o prefeito não encontrou um candidato que possa representar o grupo político nas eleições de 2024, cujas dificuldades são resultados de uma administração voltada apenas para interesses próprios, esquecendo de realizar os benefícios que poderiam, inclusive, ajudá-lo na eleição de seu candidato.
Por outro lado, alguns vereadores já falam que não serão candidatos ao legislativo em 2024, seja por possíveis dificuldades em se reeleger, seja por situações envolvendo a situação política, ou agora por parte dos eleitores taquaritinguenses não se conformarem com o aumento de salários nesta altura do campeonato.
É verdade que os novos subsídios aprovados pelos vereadores só valerão para a próxima gestão, a partir de 2025, e justamente isso faz com que possíveis nomes que antes não estariam interessados em concorrer a um cargo eletivo esteja dispostos a gastar sola de sábado em 2024 durante o período eleitoral.
Sem dizer ainda que muita água deverá rolar por debaixo da ponte (do Ribeirãozinho), ano que vem, quando entrará na pauta de discussões da Câmara Municipal, pedido de cassação dos mandatos dos vereadores Rodrigo de Pietro, Tonhão da Borracharia e professora Mirian Ponzio.
Que deve dar dor de cabeça seja por os três envolvidos diretamente no processo de cassação, como também no resto do legislativo.
Durmam com um barulho desse.