Pet idoso: Como escolher o alimento ideal?
Cães e gatos idosos devem ter cuidados especiais, incluindo a alimentação.
Assim como os humanos, cães e gatos são impactados fisicamente pelo avanço da idade e cada fase da vida demanda cuidados específicos. Adequar especialmente sua alimentação é muito importante para proporcionar mais bem-estar e longevidade.
Marina Macruz, médica-veterinária e supervisora de Capacitação Técnico-Científica e Técnico-Comercial da PremieRpet®, explica que a fase idosa para os cães de portes pequeno e médio tem início a partir de 7 anos, e para os de porte grande a partir dos 5 anos. No caso dos gatos, a partir dos 12 anos eles entram na senioridade.
Para o pet se manter bem e saudável na “melhor idade”, é importante que o tutor tenha uma atenção especial com a alimentação. “Cães idosos têm uma tendência à obesidade, por isso, devem ser estimulados a exercícios diários. Já para o gato idoso a tendência natural é o emagrecimento. Nesse caso, a atenção deve ser focada na quantidade de energia que vai ingerir por dia”, esclarece a médica-veterinária.
Como escolher o alimento ideal?
Segundo a médica-veterinária, o alimento para o pet idoso deve atender as necessidades nutricionais específicas dessa fase da vida, considerando necessidade energética, a preservação da massa muscular, a oferta de ingredientes para proporcionar mais vitalidade, saúde articular, equilíbrio intestinal, saúde oral, prevenção de problemas de saúde decorrentes do avanço da idade e o bom funcionamento do organismo como um todo. O formato do grão também tem importância nesta fase, uma vez que precisa facilitar a preensão e mastigação.
“Os alimentos de alta qualidade, como os super premium, foram desenvolvidos com precisão de ingredientes para atender todas essas necessidades, minimizando e prevenindo as consequências decorrentes do avanço da idade. Por isso, oferecem ao pet mais saúde e longevidade”, explica Marina.
Como fazer a troca?
A troca de alimento dos pets nunca deve ser feita de forma repentina. “O ideal é contar com a orientação do médico-veterinário, que poderá indicar o alimento mais adequado para cada cão ou gato, e realizar a troca gradativa conforme indicado na embalagem. Esse cuidado é muito importante para garantir a saúde do pet e facilitar sua adaptação ao novo alimento, o que inclui o processo digestivo”, orienta a veterinária.
Assim como em todas as fases da vida, o tutor deve oferecer apenas a quantidade diária de alimento recomendada pelo médico-veterinário ou no verso da embalagem. A oferta abundante de água limpa e fresca, carinho, atenção, atividades diárias também são imprescindíveis para a saúde e qualidade de vida dos pets.
Por fim, o pet idoso deve contar com acompanhamento e consultas periódicas com o médico-veterinário. Eles podem ter diminuição da sua integridade cognitiva, então a qualquer sinal de mudanças de comportamento o tutor deve levá-lo a um especialista para investigação e melhor tratamento.