Nossa Palavra – CAT: um time valente
Quando o árbitro da partida entre Mauá e CAT, quarta-feira (19), apitou o final do jogo, a torcida cateana garra do Leão, presente ao estádio Pedro Benedetti, vibrou mais uma vez, não só pela vitória de 2×1, mas também, e principalmente, pela classificação antecipada para a terceira fase do campeonato paulista da segunda divisão.
Isso demonstra, sem dúvida, todo o esforço da jovem diretoria do CAT, que desde a sua reeleição, em novembro passado, tem desempenhado um trabalho dos mais elogiáveis, primeiramente com a contratação de um técnico competente e inteligente, depois a formação da equipe e também na parceria com as empresas da cidade para colaborar financeiramente durante as disputas dos jogos em suas fases de classificação e claro, na reta final.
Em 1982, quando o CAT conquistou o título da segunda divisão, atuando em São Paulo, contra Bragantino, Araçatuba e Mogi Mirim, a cidade de Taquaritinga se uniu em torno da equipe, ajudando a diretoria em todos os sentidos, culminando com o grande feito, com direito a disputar, por dois anos seguintes (1983/1984), a principal divisão do futebol paulista.
Mais do que isso, em apenas 90 dias, com ajuda total da torcida e dos taquaritinguenses, a Prefeitura, tendo à frente o saudoso prefeito Adail Nunes da Silva, construiu o estádio “Taquarão”, orgulho de todos os cateanos e um dos estádios mais comentados à época.
Pois bem, nos dias de hoje, os torcedores do CAT, que tem proporcionado as melhores médias de público nos jogos da segunda divisão, também vibram da mesma forma como em 1982 e a conquista do título para o acesso à A3, em 2024, será nada mais, nada menos, um reconhecimento dos jogadores à nação taquaritinguense.