20 de dezembro de 2024
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Artigo: Quais os benefícios de uma dieta baseada em vegetais?

Por: Valter Casarin*

Você quer perder peso, mas está tendo um pouco de dificuldade em se orientar entre todos os tipos de dietas existentes? Isso é normal: elas são muito numerosas e todas têm características diferentes. Aqui, vamos apresentar a dieta à base de vegetais. Mas o que essa dieta realmente significa?

Alguns questionamentos sempre aparecem, como: quais são as regras? É o mesmo que ser vegetariano ou vegano? Se você está adotando essa tendência, precisa desistir para sempre de seu hambúrguer com batata frita ou mesmo de um apetitoso churrasco?

A resposta é não. A dieta à base de vegetais significa simplesmente que você escolheu comer proporcionalmente mais alimentos integrais que são principalmente à base de vegetais. Isso inclui frutas, legumes e grãos integrais.

Uma dieta baseada em vegetais não significa que você não pode comer ovos, laticínios, peixe ou carne. Significa apenas que você come menos. Eles se tornam acompanhamentos e não são a parte principal de todas as refeições. Algumas pessoas escolhem uma dieta vegana que exclui todos os produtos de origem animal, mas a dieta baseada em vegetais não é tão rigorosa.

Grandes exemplos de dietas à base de vegetais incluem as populares dietas mediterrânea e da zona azul (dieta baseada em alimentos não processados ou muito pouco processados). Existem alguns benefícios significativos para a saúde em uma dieta baseada em vegetais. Vamos dar uma olhada em alguns que podem ter o maior impacto em seu corpo.

Imagem: Internet

Como as dietas à base de vegetais geralmente são ricas em grãos integrais, feijões, nozes e legumes, estudos mostram que elas fornecem todas as proteínas, gorduras saudáveis ​​e carboidratos de que o corpo precisa. A importância dada às frutas e verduras faz com que seu consumo seja naturalmente rico em fibras, vitaminas e nutrientes.

Para muitas pessoas, carne vermelha, aves e peixes são a principal fonte de vitaminas do complexo B em sua dieta. Se você está mudando para uma dieta baseada em vegetais, considere um suplemento de vitamina B.

As dietas à base de vegetais também podem fazer uma diferença visível na sua cintura. Estudos têm mostrado que as pessoas que colocam vegetais e alimentos integrais no centro de sua dieta têm um índice de massa corporal (IMC) mais baixo em comparação com aqueles cujas refeições são principalmente à base de carne.

A dieta mediterrânea está associada a um risco reduzido de doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer, incluindo mama, cólon e próstata, além também de uma redução nos sintomas de depressão. Dietas vegetarianas e veganas tendem a obter os mesmos resultados, incluindo a capacidade de reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol. Elas também têm sido associadas ao aumento da longevidade.

A dieta de vegetais valoriza a qualidade nutricional dos alimentos, o que permite alcançar plenamente o objetivo de controlar o fornecimento de nutrientes aos seus adeptos. Esse objetivo só pode ser alcançado se o solo, onde os vegetais são produzidos, conter os nutrientes em quantidade suficiente. Em razão dos solos tropicais apresentarem teores deficientes de nutrientes, os fertilizantes irão contribuir para suplementar e equilibrar os nutrientes necessários.

A comida pode ser um verdadeiro prazer para os nossos sentidos, assim como uma fonte de vitalidade e bem-estar para o nosso corpo. Portanto, longe do ditado “é preciso comer para viver e não viver para comer”, opte por se alimentar com prazer!

 *Valter Casarin é coordenador geral e científico da NPV – Nutrientes para a Vida

Sobre a NPV – A NPV – Nutrientes para a Vida – nasceu com objetivo de melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes para a saúde humana. Braço da fundação norte-americana NFL – Nutrients For Life – no Brasil, a NPV trabalha baseada em informações científicas. A NPV tem sua sede no Brasil, é mantida pela ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) e operada pela Biomarketing. A iniciativa conta ainda com parceiros como: Esalq/USP, IAC, UFMT, UFLA e UFPR.