22 de dezembro de 2024
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Saiba quais são os cuidados necessários para evitar doenças e melhorar a qualidade de vida de pets idosos

Apesar da diferença no processo de envelhecimento entre cachorros e gatos, a atenção a determinados sinais e visitas periódicas ao veterinário são aliados da saúde dos animais.

Assim como as pessoas, os pets também precisam de cuidados especiais quando ficam idosos. A demora no diagnóstico de algumas doenças e falta de acompanhamento preventivo adequado podem acarretar perda da qualidade de vida desses animais, que sem dúvida já fazem parte das famílias de seus tutores. Pensando nisso, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, preparou dicas e orientações que ajudam a preservar a saúde e a garantir uma vida com mais conforto e bem-estar para os pets que estão em fase de envelhecimento. 

É importante entender que, quando atingem uma idade avançada, tanto cachorros quanto gatos exigem ainda maior atenção e cuidados. Os felinos, por exemplo, apresentam sinais de envelhecimento a partir dos 7 anos. Já para considerar um cachorro idoso, é preciso levar em conta a raça e o porte — geralmente, cães de médio e pequeno portes tendem a ter uma vida mais prolongada que os de grande porte. Mas, de forma geral, por volta dos 6 a 7 anos os cachorros também já são considerados idosos.  

Segundo Gabriela Martins de Araújo, médica veterinária e promotora técnica da VetBR, quando o animal envelhece, pode haver mudanças no seu comportamento, que precisam estar no radar do tutor para que não passem despercebidas. “São comuns alterações metabólicas e físicas, como sonolência excessiva. Com a visita periódica ao veterinário, possíveis diagnósticos e acompanhamentos são realizados de forma mais assertiva e atualizada através, por exemplo, de uma série de exames como: hemograma, urinálise e coproparasitológico. Além disso, exames de ultrassonografia e radiografia revelam possíveis alterações nos órgãos e na estrutura óssea”, afirma.

Doenças como síndrome da disfunção cognitiva, endocrinopatias, neoplasias, além de doenças cardíacas e problemas renais, são as mais comuns nessa faixa etária. Por isso, com a chegada da senioridade é importante que os tutores estejam atentos à saúde de seus animais de estimação e busquem acompanhamento veterinário regularmente. Os profissionais também podem fazer recomendações específicas e verificar a necessidade de cuidados extras com a alimentação, vacinação, exercícios, suplementos ou medicações que ajudam a melhorar a qualidade de vida do animal idoso. 

É importante lembrar que, se o pet apresentar dificuldades para se deslocar e subir escadas, rampas podem facilitar a locomoção e tornar a vida dele mais confortável e segura, com maior autonomia e independência. As adaptações podem contribuir para a prevenção de lesões e ajudar a evitar o agravamento de problemas de saúde já existentes.

Vale lembrar de prestar bastante atenção ao local em que o pet está descansando ou dormindo. Com a idade mais avançada, o metabolismo acaba ficando mais lento e o animal pode vir a sentir mais frio e desconfortos decorrentes do clima. Por isso, é recomendável proporcionar uma estrutura coberta e aconchegante, principalmente quando os animais dormem do lado de fora das casas.