Artigo: A luta pela vida deve ser sempre inegociável…
Lula vai subir a rampa amparado pela sua vitória eleitoral.
Por: Gustavo Girotto*, Luís Bassoli** e Raphael Anselmo***
Aos que desejam morte, humilhação e dor – nos lhe desejamos: – vida… longa e próspera.
Vida para assistir ao Lula governá-los nos próximos quatro anos e, com serenidade, que seja o momento do Brasil na mais profunda transformação em direção à alegria e ao desenvolvimento.
Desejamos-lhe saúde, inclusive para entender que armas darão lugares aos livros. Que nossas escolas retornarão como templos do livre pensamento, ao invés de marchas em obediência cega a estupidez e a ignorância.
Que tenhamos distribuição e que, o pobre, volte a ter esperança em dias melhores. Sob a sombra do golpismo, Lula e Alckmin subirão a rampa do Planalto, não adianta espernear.
Um golpe, defendido por néscios fanáticos, nos colocaria em isolamento internacional, pelo menos na América Latina e no Ocidente. Isso jamais deve, porém, estar no radar de quem, até capturado pela estupidez da extrema direita, interprete (equivocadamente) que a saída seria exterminar antagônicos.
Evitar derramamento de sangue – em todos os tempos, em suas diversas facetas, é uma constante na história política do mundo. No Brasil, para quem quer reviver 1964, é preciso entender que esse clamor juvenil constitui-se em crime. É atentar contra a democracia e a Constituição Federal.
Essa energia inútil deveria ser concentrada em uma oposição inteligente, organizada e democraticamente objetiva. É necessário reconhecer que vosso anacronismo e ignorância, incidem em consequências. Muitos pensam que a internet é um território sem lei e agem com uma falsa sensação de que não serão punidos.
Nasceu no Brasil, na última eleição, os filhos de um novo fenômeno: o da frustração de perdedores – que ocupam espaço nas redes sociais com agressões, umas verbais e outras até físicas. O noticiário está, diariamente, repleto delas.
É preciso defender a vida, pacificar os impacientes, e fazê-los entender o seguinte: quem apertou o 13, defendeu a vida – inclusive, a sua. Mas a morte de 700 mil brasileiros tem um responsável, vamos relembrar: Bolsonaro, que tratou o vírus como gripezinha, questionou as vacinas e reafirmou a confiança na imunidade de rebanho. Ele ainda minimizou os números de óbitos e defendeu a cloroquina, que já tinha sido descartada pela base científica. E é na defesa da vida, que vamos continuar todos de mãos dadas – os taquaritinguenses, os brasileiros, eu e você. A luta pela vida deve ser sempre inegociável…
*Gustavo Girotto é jornalista.
**Luís Bassoli é advogado, foi presidente da Câmara de Taquaritinga.
***Raphael Anselmo é economista.
****Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.