Clikando – Depois da eleição, chegou a vez da seleção!
Por: Gabriel Bagliotti*
Passadas as eleições majoritárias que aconteceram no último dia 30 de outubro, em seu segundo turno, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sagrou-se vitorioso, derrotando o atual presidente Jair Messias Bolsonaro, o foco principal agora, em todas as rodas de conversa, seja ela qual for, independentemente de cor, credo e raça, a bola da vez é a Seleção Brasileira de Futebol.
Neste ano, diferente de todos os outros a copa acontece nos meses de novembro e dezembro, devido as altas temperaturas atingidas no Catar, pais que recebe o torneio mais importante de futebol do mundo.
E da mesma forma que no período eleitoral surgiram milhares de analistas políticos e entendidos do assunto, não seria nada diferente agora com a seleção, principalmente após o técnico Tite, juntamente com todo o seu escopo de auxiliares e diretores da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – anunciar os 26 nomes escolhidos para defender as cores da seleção canarinho.
Um dos nomes mais polêmicos da lista de Tite é o de Daniel Alves. O lateral direito ou meio-campista, atualmente joga no Pumas, do México. Com 43 títulos conquistados, Daniel Alves é o jogador com mais títulos oficiais na história do futebol.
Pela Seleção Brasileira, o lateral sagrou-se campeão duas vezes da Copa América e duas vezes da Copa das Confederações-FIFA, além de um ouro olímpico conquistado pela Seleção Brasileira Sub-23 nos jogos de Tóquio 2020.
Mais da metade dos títulos foram conquistados pelo Barcelona, e o primeiro de sua carreira foi a Copa do Nordeste de 2002 pelo Bahia.
Aqui não poderia deixar de dar a minha opinião, caso esse humilde jornalista fosse o responsável pelas escolhas dos jogadores: não levaria Daniel Alves. Daria oportunidade para outros nomes, em especial para jogadores que atuam em terras nacionais, exemplo de Marcos Rocha do Palmeiras que tem como principal característica sua regularidade, sendo Top10 em quatro rankings do Brasileirão.
Outros jogadores que com toda certeza estariam em minha lista de convocados seriam Dudu e Gustavo Scarpa, do Palmeiras, o trio se juntaria ao goleiro Weverton (também do verdão) e formariam a espinha dorsal desta seleção.
Porém como o técnico é o Tite a seleção foi composta pelos jogadores goleiros: Alisson (Liverpool); Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras), os zagueiros: Éder Militão (Real Madrid); Marquinhos (PSG); Thiago Silva (Chelsea) e Bremer (Juventus); laterais: Danilo (Juventus); Alex Sandro (Juventus); Alex Telles (Sevilla) e Daniel Alves (Pumas).
Além dos meio-campistas: Casemiro (Manchester United); Fabinho (Liverpool); Fred (Manchester United); Bruno Guimarães (Newcastle); Lucas Paquetá (West Ham) e Everton Ribeiro (Flamengo). Os atacantes: Neymar (PSG); Vinícius Júnior (Real Madrid); Raphinha (Barcelona); Richarlison (Tottenham); Antony (Manchester United); Gabriel Jesus (Arsenal); Pedro (Flamengo); Rodrygo (Real Madrid) e Gabriel Martinelli (Arsenal).
A expectativa é que o grupo formado pela comissão técnica de Tite entenda o real motivo da paixão do brasileiro pelo esporte e também por sua seleção, voltando a conquistar o tão sonhado hexacampeonato na principal competição de seleções do mundo.
Bola sorte, bons jogos e o desejo de que vocês possam proporcionar sete jogos de alegria e descontração para a nossa sociedade tão sofrida nos últimos anos.
*Gabriel Bagliotti é jornalista responsável e diretor presidente de O Defensor.