17 de novembro de 2024
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Nossa Palavra – Administração municipal e os próximos dois anos

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República em 2022 era o que menos o prefeito de Taquaritinga poderia esperar que acontecesse.

Todos os sábados, em sua rádio, no programa “puxando o saco”, levado ao ar das 11h30 às 13h, o chefe do Executivo taquaritinguense, durante campanha eleitoral, tanto no primeiro como no segundo turno, não poupou críticas ao candidato eleito, motivo pelo qual, através das redes sociais, acabou sendo “pisoteado” pelos correligionários do Partido dos Trabalhadores de nossa cidade, a ponto de alguns vídeos terem circulado, chamando o prefeito de mentiroso, em suas declarações radiofônicas.

Pois bem, passadas as eleições, fica agora a expectativa de como se comportarão prefeito e petistas, uma vez que ainda faltam dois anos para o término da administração municipal e Lula assume a presidência do Brasil pelos próximos quatro anos.

O receio dos taquaritinguenses é que nossa cidade, que já vive momentos de turbulência financeira, seja esquecida pelo governo federal, até porque, o prefeito apoiou de corpo e alma o candidato Jair Bolsonaro.

Menos mal, entretanto, foi a vitória de Tarcísio de Freitas para o governo paulista, embora também é bom que se diga, no primeiro turno das eleições, o prefeito esteve ao lado de Rodrigo Garcia, esquecendo-se de Tarcísio de Freitas, fato que não aconteceu no segundo turno, quando todas as fichas foram depositadas no candidato vencedor.

Outro ponto negativo registrado nas eleições, contra o prefeito, deu-se, por conta da não reeleição do candidato a deputado federal, Ricardo Izar, e muito menos, da eleição de Maciel Rocha a estadual, dois candidatos que muito ajudaram Taquaritinga, através de verbas conquistadas pelas emendas parlamentares e governo paulista.

Que esse impasse, criado de forma ingênua e provocativa pelo atual prefeito, possa ser levado em consideração pelos petistas, no intuito de ajudar Taquaritinga, já que os insultos foram grandes e agora é preciso uma reconciliação para colocar as coisas nos seus devidos lugares.