22 de dezembro de 2024
Geral

Takayama: abóbora japonesa está no mercado há anos e é sucesso entre produtores e consumidores

Conjunto de qualidades únicas garante preferência nas lavouras em todo o País.

No Brasil, a área plantada com abóbora japonesa (ou cabotiá) é superior a 42 mil hectares, que estão distribuídos entre São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. É nesse mercado que a abóbora Tetsukabuto Takayama, da linha de alta tecnologia Topseed Premium, se destaca das demais. Há anos no portfólio, a variedade é plantada em todo o Brasil e se sobressai pela produtividade e preferência do agricultor e do consumidor.

Tanto tempo sendo utilizada é resultado de um conjunto de qualidades únicas do material, que agrada do pequeno ao grande produtor, mantendo-a como líder entre os produtores, compradores e a melhor opção no mercado, detalha o especialista em Cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni.

“A Takayama tem características únicas, como tamanho de fruto e espessura superiores à média do mercado, que agregam muito no peso dos frutos, elevando a produtividade por hectare. A planta é de um vigor incomparável, que se adapta a diversas intempéries climáticas, com excelente cobertura foliar e raízes robustas, se adaptando a diversos tipos de solo”, ressalta o especialista.

A Takayama é líder de mercado também devido à alta produtividade, maior porcentagem de frutos graúdos (média de 2,8kg) “Pode ser semeada o ano todo em diversas regiões e a produtividade varia de acordo com o nível tecnológico usado e época do ano de semeio, mas temos picos de 28 a 30 toneladas por hectare”, destaca.

Ele acrescenta que, para os consumidores, a coloração externa verde escuro intenso e a polpa com um alaranjado forte são muito atrativos, facilitando sua comercialização.

Plantando Takayama há 20 anos

Produtor de Takayama desde 1992, Paulo VI Carvalho Nascimento, de Madre de Deus de Minas (MG) conta que mantém a utilização das sementes da linha Topseed Premium principalmente pela qualidade e padrão de fruto, além da pós-colheita, para ele um diferencial da variedade. No ano passado chegou a plantar uma área de 24 ha e esse ano pretende plantar mais 15 ha. A média de produtividade atingida no sequeiro normalmente chega a 15 t/há e toda a produção é comercializada em Belo Horizonte.

Já, Francisco Lacerda Gontijo, Moema (MG) planta Takayama há seis anos em um área de 11 hectares. “Esse ano eu vou plantar duas vezes, ela é mais resistente a doenças, tem uma produção muito boa. Já cheguei a tirar 21 toneladas por hectare, por isso não deixo de plantar”.