Nossa Palavra – É preciso colocar ordem na casa
Quem gosta de ouvir rádio e assistir as sessões ordinárias da Câmara Municipal, em Taquaritinga, ultimamente, não pode reclamar. Principalmente, em se tratando de uma “briguinha” particular, entre prefeito e meia dúzia de vereadores que fazem parte da oposição ao chefe do Executivo.
Tem sido assim, desde a eleição de 2016, quando Vanderlei José Mársico foi eleito prefeito da cidade e a Câmara Municipal, nos dois primeiros anos de mandato, com o vereador Rodrigo de Pietro, mais tarde com Beto Girotto e agora, com o tenente Marcos Lourençano.
Diferentemente daqueles que acompanham o desenrolar dos acontecimentos, existem aqueles que primam por uma administração tranquila, sem briga e sem discussões. É essa a forma, aliás, que os administradores municipais deveriam ter como norma, pois somente assim, ganhariam a confiança da população e deixariam os entraves para outros setores da sociedade.
Mas não. O prefeito, aos sábados, em sua rádio, no programa municipal Prestando Contas, sempre mau humorado, faz um discurso desnecessário contra os vereadores, aquela meia dúzia, como ele mesmo diz, e dois dias depois, na sessão da Câmara, os mesmos vereadores respondem à altura, dando a impressão que ambos os lados nunca se encontraram e sempre foram adversários políticos.Puro engano, pois prefeito e alguns vereadores atacados, foram parceiros nas eleições que elegeram Mársico para prefeito em 2016 e também receberam apoio municipal para se tornarem presidentes do Legislativo.
O mais interessante e repugnante de tudo isso é que os envolvidos nessa “guerra política” são pessoas oriundas de tradicionais famílias taquaritinguense que sempre lutaram por uma Taquaritinga melhor, digna do próprio hino da cidade, um dos símbolos no nosso município, que, ao ouvi-lo, ou cantá-lo, todos se identificam e passam a ter a sensação de que o Hino é, realmente, o porta-voz a alma taquaritinguense.