Fundação Edmílson retoma aulas presenciais com novas atividades
São atendidas diariamente centenas de crianças em modalidades como futebol, karatê, teatro e natação.
As aulas presenciais voltam a ser realidade na Fundação Edmílson, que vinha mantendo suas atividades apenas de forma remota até o fim do ano passado. Centenas de crianças e adolescentes, que não puderam acompanhar as aulas por falta de recursos, como acesso à internet, terão agora sua rotina reestabelecida.
A Fundação investiu nos protocolos sanitários para receber com segurança os alunos. Totens com álcool em gel foram instalados nas unidades e as carteiras organizadas com distanciamento seguro para o convívio. O uso de máscaras também se mantém obrigatório. “Estamos animados com a volta às aulas e preparamos nossos espaços para receber com cuidado e muito carinho nossos pequenos”, conta Erika Brahim, coordenadora pedagógica da Fundação Edmílson.
Com sede localizada em Taquaritinga, interior de São Paulo, e com filiais nas regiões de Santana de Parnaíba e Carapicuíba, em São Paulo, e Betânia, no Piauí, a entidade atua no contra turno escolar com aulas de basquete, futebol, vôlei, karatê, balé, teatro, recreação, canto coral e batucada, escrita e leitura, informática e conhecimentos gerais.
Para este ano, a Fundação acrescenta no seu escopo as aulas de Breaking, um estilo de dança de rua, cunhado no hip hop e que é sucesso entre os jovens; A modalidade está tão em voga, que fará parte da Olimpíada da França, em 2024. “Nosso objetivo é preparar os jovens para o futuro e porque não pensar em formar um time para uma disputa nas Olímpiadas daqui alguns anos?!”. Já tivemos alunos que viajaram para fora do país para disputar um campeonato de karatê e voltaram com medalhas. Eles só precisam de estímulo”, comemora Siméia Moraes, CEO da Fundação, que acredita no esporte como ferramenta de transformação social.
A Fundação Edmílson atende crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos, cinco vezes por semana, no período da manhã, das 08h às 10h30, e tarde, das 14h às 16h30, que podem participar de todas as atividades dividas ao longo da semana. “Há uma procura muito grande pelas aulas oferecidas aqui na Fundação pelas comunidades do seu entorno. Temos uma lista de espera e avaliamos mensalmente nossa capacidade para receber novas crianças”, finaliza Erika.