23 de dezembro de 2024
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Neurocirurgião da Unimed comenta o papel da trombectomia mecânica no tratamento de AVC

‘Técnicas como essa existem para dar mais qualidade de vida para quem sofre com essa doença’, informa o Dr. Lucas Eduardo Bonadio.

Eficaz na redução das sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico no ser humano, a inovadora tecnologia de trombectomia mecânica é aplicada no Hospital São Paulo Unimed Araraquara pelos profissionais atuantes no departamento de hemodinâmica.

Segundo o neurocirurgião Dr. Lucas Eduardo Bonadio (foto), atuante no setor, a técnica consiste na introdução de um cateter na virilha, que vai até o ponto de oclusão responsável pelo AVC, no cérebro do paciente. Na ponta, há um stent capaz de aderir ao trombo e resgatá-lo, desobstruindo o vaso acometido.

“Há um protocolo para a escolha de quem receberá esse procedimento. E o Hospital São Paulo é extremamente capacitado e premiado para incluir, corretamente, os pacientes que podem receber trombectomia mecânica. Ela pode ser feita na hora ou em até 24h após o acidente”, afirma o especialista nesta semana no qual o Dia Mundial do AVC (29/10) é lembrado como ferramenta de conscientização.

Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV), o acidente vascular cerebral é a enfermidade que mais mata a população brasileira e mundial, além de ser a doença que mais afasta pessoas do trabalho em todo o planeta, gerando incapacidade. “Técnicas como essa existem para dar mais qualidade de vida para quem sofre com essa doença”, completa Dr. Lucas Eduardo Bonadio.

Além do isquêmico, há outro tipo de AVC: o hemorrágico. O primeiro, caracterizado pelo entupimento dos vasos que transportam sangue para o cérebro, é responsável por 85% dos casos da doença. O outro é menos comum (acontece em apenas 15% dos casos), mas apresenta uma taxa de mortalidade maior.

“O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso, provocando hemorragia, que pode ser dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge”, finaliza o neurocirurgião.