Após polêmica, Secretária da Educação de Taquaritinga (SP) anuncia retorno às aulas
A Secretária da Educação de Taquaritinga, professora Neide Ramos Salvagni, confirmou durante entrevista em uma emissora FM local o retorno às atividades presenciais no dia 9 de agosto, com até 35% dos alunos. Ela disse que o município tem 4.611 alunos matriculados na rede pública municipal.
“Esses 35% corresponde a no máximo de 8 a 10 crianças. Os alunos tiveram um prejuízo que não sei quando será recuperado.Nós temos recebido inúmeros pedidos de mães que foram até o Prefeito solicitar o retorno, principalmente agora, que os profissionais tomaram a primeira dose da vacina, então, primeiro fiz reunião com as diretoras das creches, depois com o fundamental e ficou decidido, em consenso, que tentaríamos um retorno gradual e cada escola deverá apresentar seu próprio plano de retorno”, explicou Neide.
Salvagni afirmou que “os protocolos sanitários serão todos seguidos, cada aluno tem sua própria garrafa de água. Inicialmente serão 35%, depois essa porcentagem pode ser ampliada, com o tempo.Vamos fazer isso muito cuidadosamente. As mães não são obrigadas a nada, a mãe que decidir enviar seu filho, a escola estará aberta”.
A Secretária explicou que “cada escola teve que elaborar um plano de retorno e nele contém o horário de entrada, de saída, de recreio, para que não haja muitas crianças ao mesmo tempo. A cozinha piloto irá mandar uma “quentinha” individual e não será bolacha como dizem por aí. Vamos começar com a porcentagem mínima, cada escola tem autonomia, eu não vou interferir. Cautelosamente e respeitando o protocolo sanitário faremos o retorno gradual”.
Quanto ao ensino híbrido, ela declarou que “existem alguns recursos que nós disponibilizamos, um é o htpc que não está acontecendo, tem o horário pedagógico livre e tem a jornada estendida, que o professor recebe tantas horas a mais, então, nós temos recursos pra dizer aos professores, que eles tem que mandar as atividades para os alunos que permanecerão em casa”.
O tema tem causado bastante polêmica nas redes sociais, muitas mães são a favor do retorno e diversas outras contra. Bem como profissionais da educação e autoridades do município.